sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

AUTO ESTRADAS DO MAR


Valente de Oliveira à frente de gabinete de apoio às Auto-estradas do mar
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A Comissão Europeia lançou um "one-stop helpdesk" sobre as possibilidades de financiamento de projectos para Auto-estradas do mar no âmbito da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) e do programa Marco Polo II .Esta estrutura também irá apelar para outros relevantes regimes de financiamento nacionais e da União Européia. A iniciativa "Auto-estradas do mar" é um projecto prioritário da RTE-T que visa promover o transporte por mar, viável, atraente e eficiente, baseado em ligações integradas de transportes, através da cadeia do transporte.
Com a criação do balcão helpdesk - que é apoiado pelo prof. Valente de Oliveira, a Comissão aborda um constrangimento importante para o arranque de novos projectos de Auto-estradas do mar. O gabinete agora criado não vai apenas ajudar a identificar opções de co-financiamento para os potenciais novos projetos, mas também auxiliar a preparação de pedidos de financiamento para os projectos de Auto-estradas do mar, no âmbito da RTE-T e programa Marco Polo II.
Fonte: Cargo News

2 comentários:

  1. Caro José Modesto
    Certamente Portugal necessita e beneficiará com as Auto Estradas do Mar, o transporte por mar, viável, atraente e eficiente, baseado em ligações integradas de transportes, através da cadeia do transporte.
    Tenho conhecimento pleno da realidade económica do país, e o projecto do TGV é economicamente faraónico, numa economia fragilizada.
    O Mundo, presentemente vive uma nova ordem económica, os observadores económicos da União europeia estão atentos à realidade portuguesa um país que infelizmente não atrai investidores, pelo contrário.
    A Madeira é acusada de despesismo, eu acuso o governo português de hipotecar o futuro.
    Os países ricos nórdicos, utilizam os ferrys para transporte de passageiros comodamente e carga rodada, aqui em Portugal não exploram as potencialidades do Mar, um país dotado de bons portos em especial o grande porto abrigado de Lisboa e o de Sines.
    O próprio Presidente da República tem alertado os portugueses para as potencialidades do Mar, mas tem caído em saco roto.
    Já agora, também subscrevo o Movimento Esperança Portugal que lançou uma petição intitulada "Contra a terceira ponte sobre o Tejo".
    No Dubai construíram obras faraónicas sem rédeas, até compraram o QE2, agora estão à "rasca" e querem se desfazer do QE2, isto num país que gera petrodólares.
    A seguir os números do TGV.
    O ministro dos Transportes e Obras Públicas, Mário Lino, revelou que o custo da construção do TGV irá ascender a 7,7 mil milhões de Euros e que serão criados 36 mil empregos.
    O valor total da construção do TGV irá ser pago a 20% com fundos comunitários, a 38% com o "cash-flow" gerado pela operação e em 42% pelo Estado, através do contrato da concessão, revelou Mário Lino no IX Congresso Nacional de Transporte Ferroviário.
    Por exemplo, a construção de 4 ferrys na ordem dos 170 metros e tonelagem de 25.000t, custar
    ão cerca de 400 milhões de Euros. Com encargos inerentes às operações de navegação a grosso modo, que chegue a 1 mil milhões de Euros, isto numa fasquia alta. Este projecto criaria centenas de postos de trabalho.
    Agora não é nada que se compare com o custo estimado de 7,7 mil milhões de Euros para o TGV.
    Um abraço e bom fim de semana
    Paulo Farinha

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  2. Caro Farinha, grato pelo seu comentário.
    Concordo com tudo o que diz, a politica do mar está perdendo razão num país como o nosso.
    Os governos sucessivos ainda não tomaram uma posição credivél sobre as potencialidades do mar e do nosso país.
    Enfim somos o que somos, por isso Portugal sendo no passado uma potencia no shipping, não se justifica nem há explicação para que o shipping não seja uma disciplina obrigatória no nosso país.
    Tal não se verifica porque não existem politicas de apoio ao sector.

    Saudações marítimas

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