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Apesar da junção entre barcos e ventos não ser uma ideia propriamente nova – afinal, o vento foi o elemento principal para levar as caravelas portuguesas aos sete cantos do mundo -, a especialista mundial em energia eólica Enercon GmbH conseguiu inovar. A empresa desenvolveu o primeiro navio de carga do mundo com os motores movidos parcialmente a energia eólica.
Durante a sua viagem inaugural, que teve início em Emden (Alemanha), o E-Ship 1 passou pelo Porto de Leixões e prosseguiu a sua rota de demonstração. De acordo com a empresa, os principais motivos para o desenvolvimento desta tecnologia relacionam-se com «o aumento da eficiência energética no envio das turbinas eólicas da marca para o estrangeiro, mas também com a demonstração das vantagens da tecnologia de turbinas eólicas da Enercon numa área de aplicação distinta».
Em termos técnicos, o navio foi especialmente desenhado para reduzir, entre 30 e 40 por cento, as emissões de CO2 e o consumo de combustível fóssil, quando comparado com um navio de carga tradicional, de porte idêntico. Através de quatro rotores eólicos de navegação, de forma cilíndrica, o veículo consegue manter um sistema secundário de propulsão, com recurso ao vento, que ajuda o motor a diesel nas deslocações do navio. «Com ventos favoráveis, os quatro cilindros podem substituir a energia convencial diesel na quase totalidade», sublinha ainda a Enercon. Não obstante, a empresa preferiu não comentar ao Ambiente Online qual o investimento feito no E-Ship 1 e no desenvolvimento tecnológico associado.
Autor / Fonte
Marisa Figueiredo
Boas António,
ResponderEliminarApesar de não acreditar que seja este o caminho para o futuro, julgo que é uma boa demonstração de que quando se quer realmente inovar, consegue-se.
O navio é impressionante! Esperemos que navegue durante muito tempo e que ajude a poupar o ambiente dos gases nefastos.
Cumprimentos,
Tiago Neves
www.roda-do-leme.com
Já em finais da década de 20, o porto de Leixões foi visitado por um navio de carga movido a energia eólica, foi o rotor flettner schiff BARBARA do governo Alemão, que era movido por três rotors. O meu pai foi o prático que conduziu aquele navio de entrada.
ResponderEliminarA Hamburg Amerika Linie (HAPAG) teve encomnedado cerca de 10 navios de grande porte, mas parece que com o eclodir da WW2 a encomenda ficou cancelada.
Outros navios entre os quais iates foram construidos então.
Podem ser navios muito funcionais mas que são feios e ridiculos, isso são!
Saudações maritimo-entusíasticas
Rui Amaro
Já em finais da década de 20, o porto de Leixões foi visitado por um navio de carga movido a energia eólica, foi o rotor flettner schiff BARBARA do governo Alemão, que era movido por três rotors. O meu pai foi o prático que conduziu aquele navio de entrada.
ResponderEliminarA Hamburg Amerika Linie (HAPAG) teve encomnedado cerca de 10 navios de grande porte, mas parece que com o eclodir da WW2 a encomenda ficou cancelada.
Outros navios entre os quais iates foram construidos então.
Podem ser navios muito funcionais mas que são feios e ridiculos, isso são!
Saudações maritimo-entusíasticas
Rui Amaro
Já por volta de 1927 escalou o porto de Leixões em cruzeiro de experiência e demonstração, um navio movido a energia eólica sem velas, o Flettner rotor cargo ship Alemão BARBARA, equipado com três altíssimos rotors, aliás também já existiam embarcações de outros tipos, dentre os quais pequenos iates.
ResponderEliminarO BARBARA, que foi conduzido de entrada no porto de leixões por meu pai, piloto da barra, era um navio de 90m, 2.077tb, 3.050tdw, e fora lançado à água em Bremen em 07/1926 por encomenda do governo Alemão, e foi empregue na linha do Mediterraneo, ao serviço da Robert Sloman Jr., Hamburgo entre 1926/1927.
A Hamburg Amerika Linie (HAPAG), Hamburgo, chegou a encomendar uma serie de navios rotors, mas por qualquer motivo a encomenda foi cancelada.
http://www.sdtb.de/Flettner-Rotor.1623.0.html
http://de.wikipedia.org/wiki/Barbara_(Schiff)
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro