quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PORTO DE LEIXÕES



Caros Amigos.
APDL e TCL tentam minorar os congestionamentos em Leixões Desde ontem, Leixões implementou um regime transitório de recepção de contentores de exportação, numa tentativa de reduzir os congestionamentos e os atrasos provocados pela movimentação normal de cargas.
A decisão de avançar com o novo esquema foi tomada numa reunião que juntou a APDL, a TCL, enquanto concessionária do terminal de contentores, a Agepor, em representação dos agentes de navegação e respectivos armadores, e a Antram, em nome dos transportadores rodoviários de mercadorias.
Ao abrigo do novo regime, a APDL e a TCL divulgam, até às 15 horas dos dias úteis, a relação dos navios para os quais o terminal recepcionará os contentores de exportação. A mesma listagem está disponível no site da Antram. As sucessivas greves nos portos de Lisboa, Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz têm concentrado em Leixões volumes excepcionais de cargas, originando um movimento inusitado de navios, camiões e comboios.
Os transportadores rodoviários têm sido dos mais prejudicados, sendo frequentes as filas de camiões espera no exterior do perímetro portuário. De acordo com os últimos dados divulgados pela TCL, relativos ao mês de Outubro, foram 28 693 os camiões que demandaram o terminal de contentores (em Setembro foram cerca de 22 mil), tendo o tempo médio de atendimento sido de 28 minutos (13 minutos no mês anterior) e o tempo médio de permanência no porto chegado aos 44 minutos (32 minutos). Nas últimas semanas, o movimento de contentores no parque da TCL tem superado as 10 mil unidades, quando a operação normal ronda os 5 000-6 000 contentores. Em declarações à “Lusa”, o presidente da APDL, Brogueira Dias, disse o porto “tem estado a dar resposta” ao acréscimo de trabalho, mas também que anseia pelo fim das greves e o regresso à normalidade. "Quem nos dera a nós que as coisas estivessem pacificadas, para bem do país e da estrutura nacional, porque isto é uma situação que se vai aguentando e a que Leixões tem estado a dar resposta, mas que não se deseja, porque causa congestionamento", afirmou. Com as greves nos outros portos a ajudarem, Leixões deverá superar no final do ano a fasquia dos 600 mil TEU. O recorde do ano passado há muito que foi ultrapassado.

Foto via internet: Engº.Emilio Fernando Brogueira Dias.

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