segunda-feira, 31 de maio de 2010

RECUPERAÇÃO DO SHIPPING


Antigos profissionais de transporte de contentores confessam o seu maior espanto face à velocidade com que as rotas do comércio Ásia-Europa estão a recuperar da quebra de 2009. Fonte ouvida pelo lloydslist.com referiu a sua admiração por o mercado ter recuperado tão rapidamente.
Se a crise tivesse durado mais seis a 12 meses e pelo menos uma linha teria soçobrado", disse ele. Em vez disso, volumes e preços de frete no comércio Ásia-Europa começaram a recuperar aindano ano passado, e agora estão de volta a níveis de 2008, com a maioria das operadoras contactada pelo jornal a mostrar-se confiante de que a recuperação vai continuar pelo menos até o quarto trimestre de 2010, apesar da introdução de seis novos serviços, e de mais dois estarem prestes a chegar.
A capacidade extra já acrescentou cerca de 29 mil teu por semana a esta rota, estando a CMA CGM e a Maersk Line em vias de uma nova rotação operada com navios de 13 mil teu.
Na opinião de Lars Reno Jakobsen, da Maersk Line, os novos serviços não irão adicionar quantidade em excesso, como poderá parece à primeira vista, uma vez que várias linhas estão já a operar em sobre-capacidade nas últimas semanas para atender às exigências dos carragadores. "Portanto, o aumento líquido não é tão dramático como parece", disse ele, acrescentando que "ainda há um bom equilíbrio entre a oferta e a procuraa".
Também o vice-presidente senior da CMA CGM, Nicolas Sartini, confirma que a capacidade adicional está esgotada, apesar dos seis novos serviços recentemente lançados. "Ainda temos uma procura muito forte e nem sempre somos capazes de satisfazer todos os nossos clientes, não obstante a capacidade adicional já na água", disse ele. "O mercado é tão dinâmico que a capacidade extra foi facilmente absorvida."
O curto prazo parece não constitur problema. Quanto às perspectivas a longo prazo, elas são menos fiáveis, pois como descreve um executivo da indústria as perspectivas para o comércio Ásia-Europa são "venenosas", dadas as incertezas que pairam sobre a Europa.
Apesar de todos os sinais de retoma, alguns analistas começam a advertir que o excesso de capacidade está a regressar. Os navios já não navegam a 100% da capacidade, o que está a colocar a pressão sobre as taxas de frete, depois de terem atingido um pico de cerca 4.000 dólares por feu no início do ano. Desde então, essas taxas já caíram algumas centenas de dólares.
Fonte: Cargo News

PORTO DA FIGUEIRA DA FOZ - NOTICIAS


O porto da Figueira da Foz registou no passado mês de abril um crescimento de quase 40% nas mercadorias movimentadas. 39,66% foi o crescimento registado, quando comparado com o mês homólogo de 2009; 35,24% se comparado com abril de 2008, revela a Comunidade Portuária da Figueira da Foz
De salientar o forte crescimento na carga geral (63,40% em relação a Abril de 2009 e 81,71% quando comparado com Abril de 2008. Nos granéis sólidos a subida foi de 35,90% (Abril de 2009) e de 16.72% (Abril de 2008).
O porto da Figueira da Foz foi escalado por 35 navios (mais 16,67% que em Abril de 2009), com com um total de 92.348 ton de arqueação bruta (mais 13,20% que no mesmo período do ano passado).

Janeiro a abril com o maior acumulado de sempre
Olhando para os primeiros quatro meses do ano, de assinalar o melhor acumulado de sempre verificado no período janeiro/abril, tendo sido movimentadas 482.027,85 ton.
O crescimento foi de 26,06%, em relação a período homólogo de 2009, e de 40,56% em relação a 2008. A movimentação de carga geral subiu 27,57% em relação aos mesmos períodos de 2009. Nos granéis sólidos o crescimento foi de 32,80% em relação a 2009. Acolheu152 navios entre janeiro e abril, mais 18,75% do que em 2009 (128 navios), com um total de 382.549 ton de arqueação bruta (mais 16,31% do que em 2009).
Por último, de referir que março de 2010 fica para a história da Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF), como o melhor mês de sempre (146.967 ton.).
Fonte: Cargo News

sexta-feira, 28 de maio de 2010

BILL OF LADING 19

BILL OF LADING
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CONDIÇÕES DE CARGA / DESCARGA
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Para além destas duas situações básicas, são possíveis as variantes:
FIOS-FREE IN AND OUT SECURED
Inclui a peação / despeação por conta dos owners.
FIOT-FREE IN AND OUT TRIMMED
Inclui operação de nivelamento (para graneis sólidos) por conta do carregador
FI/LO - FREE IN/LINER OUT
Significa que o transportador não suporta quaisquer custos de manuseamento na carga, mas que a despesas de desembarque são de sua conta.
LI/FO - LINER IN, FREE OUT
São da responsabilidade do transportador os custos desde que a carga passa a borda do navio para embarque, mas os custos de desembarque são de conta da mercadoria.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

APM - TERMINAIS


A APM Terminals, subsidiária do grupo AP Møller, desinteressou-se do terminal portuário de Portsmouth, Virgínia (E.U.A.), tendo entregue as respetivas chaves a 13 de maio, anunciou o governador da Virgínia. A operadora de terminais mantém, contudo, a propriedade dos equipamentos. O terminal será operado por uma agência estatal, a Virginia Port Authority.
"O nosso terminal em Virginia continua sendo um dos melhores do mundo, mas, como outros terminais da costa leste, está sub-utilizado", disse o presidente da APM Terminals, justificando a decisão de sair de um terminal que construiu e inaugurou em 2007.
Este não foi o primeiro terminal que a subsidiária do grupo AP Møller deixou cair: em 29 de abril o grupo vendeu sua participação no terminal Yantian na China. "Esta venda é parte de uma estratégia para gerir o nosso portfólio de terminais", disse na altura Kim Fejfer, CEO do grupo. Ao contrário do que sucedia em Portsmouth, a participação da empresa do grupo AP Møller no terminal de Yantian estava limitada a participações minoritárias.
Com este movimento a APM Terminals pode alimentar os cofres da divisão de contentores do grupo, que está a enfrentar dificuldades e a viver em um período de incerteza quanto aos próximos meses. A APM Terminals ainda mantém participações em vários terminais em todo o mundo, como Ásia e especialmente na China, Europa (Le Havre e Roterdão), Estados Unidos, América do Sul e África .
Fonte: Cargo News

ANGOLA - NOTICIAS


O programa de reabilitação e modernização dos Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM) vai permitir desenvolver, de modo sustentável, as regiões do sul do país e de alguns estados da África Austral, defende o governador da província do Kuando Kubango, Eusébio de Brito.
O programa de reabilitação e modernização dos caminhos-de-ferro que o Governo está a implementar vai permitir a circulação de pessoas e mercadorias.
A partir do porto do Namibe será possível transportar mercadorias para as províncias da Huíla e Kuando Kubango, assim como aos países limítrofes, como a Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe.
O dirigente referiu que a região sul tem “muito” para explorar e exportar, pois só com a circulação do comboio é que o desenvolvimento socio-económico será um facto.
As obras de reabilitação da linha entre o município da Matala (Huíla) a Menongue (Kuando Kubango) foram já concluídas e entregues ao Governo, faltando a segunda fase que abrange a cidade do Namibe/Lubango/Matala, cujo arranque está previsto para este ano. A reabilitação total da linha ferroviária de Moçâmedes é um investimento público avaliado em cerca de 90 milhões de dólares, e a sua execução está a cargo de uma empresa chinesa.
Fonte: Cargo News

HANJIN - NOTICIAS


O armador coreano Hanjin Shipping adicionou à sua frota o navio "Hanjin Long Beach", com uma capacidade de 8 600 teu, construído pelos estaleiros Samho Hyundai Heavy Industries. O "Hanjin Long Beach é o primeiro de uma série de cinco navios irmãos com que o armador vai reforçar as rotas entre os portos da Ásia e norte da Europa. O armador refere que "consome menos combustível do que outros navios da mesma capacidade, e pode adpatar facilmente a sua velocidade às necessidades operacionais".
A Hanjin espera receber as restantes unidades desta série de navios de 8 600 teu até ao fim do próximo ano. O "Hanjin Long Beach" tem um comprimento de 335 metros e uma boca de 42,8 metros. A tonelagem bruta é de 91 600 toneladas e pode navegar a uma velocidade máxima de 25,2 nós. A rotação do serviço NE-4 inclui os portos de Qingdao, Shanghai, Ningbo, Hong Kong, Singapura, Port Said, Hamburgo, Antuérpia, Port Said, Singapura, Hong Kong e, novamente, Qingdao.
Fonte: Cargo News

sexta-feira, 21 de maio de 2010

IPTM


O Instituto Portuário e de Transportes Marítimos (IPTM) está a fazer um levantamento das concessões portuárias para aquilatar da manutenção das condições de concorrência, soube-se ontem no decorrer do seminário do Conselho Nacional de Carregadores.
Em causa está o facto de ter decorrido já algum tempo sobre as primeiras concessões e as mais recentes, o que terá levado, tendo em conta que se alteraram os pressupostos da operação portuária e do cálculo de rendas fixas e variáveis, a eclosão de alguns protestos de operadores que se queixam de estarem a ser descriminados pelos elevados valores que têm que pagar.
A análise do IPTM ainda não tem data de conclusão. Leve-se em conta que há casos em que o operador se obrigou a fazer obra (super-estrutura) e outros em quefoi obrigado a adquirir os equipamentos que já se encontravam na concessão, coexistindo ambos com uma terceira situação em que o concessionário apenas se limita a explorar a facilidade portuária, sem proceder a qualquer investimento.
Fonte: Cargo News

quinta-feira, 20 de maio de 2010

FOTO DO DIA




M/V " LE DIAMANT " em Leixões 20-05-2010
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PORTO DE SINES - NOTICIAS


O porto de Sines e o porto de Santos estabeleceram um protocolo de cooperação com vista ao aumento do tráfego de mercadorias entre estes dois grandes portos hub, nomeadamente nos domínios do transporte marítimo de contentores, da logística e dos serviços portuários. Após consolidação dos mercados do Extremo Oriente, Europa e América do Norte no tráfego de contentores, o maior porto de Portugal aposta agora nas relações comerciais com o Brasil, particularmente com o porto de Santos.
Fonte da APS referiu à CARGO que "o protocolo foi estabelecido entre a Administração do Porto de Sines e a CODESP - Companhia Docas do Estado de São Paulo, entidade responsável pela gestão do Porto de Santos, abrangendo as seguintes áreas concretas de desenvolvimento: estudo e implementação de novas linhas regulares marítimas, ações comerciais e promocionais conjuntas, operações e segurança portuária, tecnologias e fluidez de procedimentos e aspetos de segurança e ambientais.
Estas ações têm como objetivo criar condições para maximizar as trocas comerciais entre os dois países, através do tráfego de mercadorias entre os dois portos, bem como permitir o intercâmbio de know-how no âmbito do desenvolvimento das operações portuárias e aumento da competitividade de Sines e de Santos, enquanto hub ports de excelência e portas de entrada das regiões alargadas onde se inserem".
Fonte: Cargo News

terça-feira, 18 de maio de 2010

FOTO DO DIA



M/V "SEA CLOUD II" em Leixões dia 18-05-2010
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MOÇAMBIQUE - NOTICIAS


O Maputo Corridor Logistics Initiative (MCLI) anunciou que o MIPS, o terminal de contentores no porto de Maputo gerido pela DP World, está a recomendar que, num esforço para melhorar sua eficiência operacional, os contentores sejam entregues no terminal com um prazo mínimo de 24 horas de antecedência para todos os embarques de exportação através de Maputo, com efeitos a partir do 1 de junho próximo.
Na prática solicita-se que, em nome de operações mais rápidas, todos os contentores cheios e vazios de exportação sejam colocados à guarda do terminal prontos para embarque (ou seja, já com as formalidades aduaneiras cumpridas) pelo menos 24 horas antes da chegada do navio de exportação.
"Acreditamos que as seis semanas de antecedência para implantar esta regra sejam suficiente para que os nossos clientes tomem as providências necessárias”, disse Jan Bekker, gerente da unidade de Desenvolvimento de Novos Negócios do MIPS.
Fonte: Cargo News

segunda-feira, 17 de maio de 2010

BILL OF LADING 18

BILL OF LADING
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CONDIÇÕES DE CARGA / DESCARGA
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As condições de carga e descarga são geralmente expresas no contrato de transporte, e só por esta via se reflectem nas condições de compra / venda.
As situações mais frequentes são:
L/T - LINER TERMS
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Significa que o transportador suporta os custos e responsabilidade desde que a carga passa a borda do navio ao embarque até que passa a borda no desembarque;
FIO - FREE IN OUT
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Significa que o transportador não suporta quaisquer custos de manuseamento da carga e a sua responsabilidade fica limitada ao tempo de transporte.

HYPERCLUSTER DA ECONOMIA DO MAR É HOJE APRESENTADO NO FUNCHAL


O Fórum Empresarial da Economia do Mar apresenta hoje no Funchal o estudo “Hypercluster da Economia do Mar”, desenvolvido pelo ex-ministro das Finanças, Ernâni Lopes, onde é realçada a importância da economia do mar para o País.
Este estudo, de que a mais recente apresentação decorreu há dias na Associação Comercial de Lisboa, realça que as actividades económicas ligadas ao mar podem representar entre os 5% e os 6% do PIB de Portugal.
O peso maior é o dos Transportes Marítimos, Portos e Logística que valem cerca de 48% do total, enquanto o efeito directo da Pesca, Aquicultura e Indústria de Pescado atinge os 42%. Segue-se a Construção e Reparação Naval (4,7%), e ligeiramente abaixo, a Náutica de Recreio e Turismo Náutico, a somarem 212 milhões de euros e com um efeito directo no PIB semelhante (4,3%).
O conjunto de actividades elencadas pelo estudo de Ernâni Lopes pode garantir mais de 180 mil postos de trabalho, representando as suas remunerações cerca 2.655 milhões de euros, com o Estado a poder arrecadar um valor superior a 1,2 mil milhões de euros em impostos.
Fonte: Cargo News

domingo, 16 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CMA CGM - NOTICIAS


A CMA CGM chegou a um acordo com cinco estaleiros sul-coreanos que têm encomendas de 42 novos contentores, tendo conseguido adiar 30 que lhe deveriam ser entregues entre 2010 e 2013, e cancelar os restantes doze.
“Atrasámos as entregas por razões de financiamento, mas ficaríamos muito felizes com eles na frota", disse Philippe Soulié, o CEO da transportadora aérea francesa. “Com o estado das operações neste momento, poderíamos usar todos eles".
Os doze cancelamentos dizem respeito a dez navios menores e a dois de grande porte (12 600 teu), que seriam construídos pela Hanjin Heavy Engineering. A CMA CGM vai provavelmente perder um depósito de 300 milhões de dólares de caução.
Os atrasos e cancelamentos são parte de uma reestruturação das finanças da transportadora francesa, que está a negociar um novo cronograma de reembolso dos 5,4 mil milhões em dívida de longo prazo junto de 75 bancos. Soulié disse que a CMA CGM pede uma moratória de 18 meses no pagamento da dívida. Com as suas receitas a melhorar, a empresa pagará as dívidas de 5 mil milhões até o final de 2010, e "muito rapidamente", concluiu.
Fonte: Cargo News

HAPAG-LLOYD - NOTICIAS


A linha Hapag-Lloyd voltou aos lucros no primeiro trimestre deste ano, devido ao aumento do número de contentores transportados e à recuperação das taxas de frete.
Após cinco trimestres consecutivos com os números no vermelho, o armador alemão registou um lucro operacional (antes de juros, impostos e amortizações) de 13,4 milhões de euros, após um prejuízo operacional de 221,7 milhões no mesmo período de 2009.
O volume de negócios foi de 1,1 mil milhões. Os resultados positivos devem-se ao aumento de 4,7% no volume de transporte, conjugado com melhores taxas de frete, que foram 8% em média superiores às dos três primeiros meses de 2009.
"As taxas de frete foram maiores em todas as rotas", referiu Horst Baier, diretor financeiro da Tui, grupo que detém uma participação de 43,3% na Hapag-Lloyd.
A transportaddora, cujo remanescente capital social é detido por um consórcio com sede em Hamburgo, incluindo o empresário de logística Klaus-Michael Kühne e pelo governo local, além de bancos e seguradoras locais, foi socorrida no ano passado pelos seus acionistas, a cidade de Hamburgo e pelo governo federal, que no total subscreveram 1,2 mil milhões de euros de garantias. A Hapag-Lloyd viria a não fazer uso do mecanismo de garantia, disse Baier. "Mas é uma espécie de seguro", acrescentou, revelando que a Hapag-Lloyd tinha pago 300 milhões de dólares por novos navios durante os primeiros três meses. Em 2010, a operadora já recebeu cinco porta-contentores de 8.750 teu, construídos pela Hyundai Heavy Industries, pagos a partir do fluxo de caixa. Em 2010, a Hapag-Lloyd receberá outro navio do mesmo tamanho. Seis outros se seguirão até 2012.
Fonte: Cargo News

quinta-feira, 13 de maio de 2010

MAERSK - NOTICIAS


O lucro líquido do grupo AP Moller-Maersk, incluindo interesses minoritários, foi de 584 milhões de dólares, que comparam com uma perda 13 mil milhões um ano antes, referiu o grupo um comunicado.
A Maersk está a recuperar da sua primeira perda anual em meio século. O ano começou melhor do que o esperado, o que leva a empresa agora a subir a expetativa em 2010, contrariando o lucro modesto que inscreveu nas previsões em março.
"O mercado melhorou, e os nossos esforços estão valendo a pena", disse o CEO Nils Andersen. Esperamos um resultado melhor em relação às expetativas anteriores de um lucro modesto, principalmente por causa da valorização do nosso negócio de contentores, que agora aponta para um lucro em 2010.
Apesar de admitir que ainda há incerteza quanto aos volumes e quanto aos preços durante o resto do ano, Andersen afirmou que a empresa estava "pronta para aproveitar as oportunidades que surgem na sequência da crise".
A atividade de transporte de contentores da Maersk, que inclui a Maersk Line, reportou um lucro líquido de 168 milhões de dólares no trimestre em comparação com uma perda de 581 milhões no ano anterior. A divisão transportou o equivalente a 1,8 milhões de contentores de 40 pés no trimestre, 20% mais que no primeiro trimestre de 2009.
A divisão de petróleo e gás, de que é a segunda maior exploradora da região nórdica, após a Statoil ASA, anunciou que o lucro líquido subiu para 450 milhões de dólares, que comparam com os 256 milhões anteriores. A empresa foi ajudada pelos preços do petróleo, que este ano foram em média 70% superiores aos do primeiro trimestre de 2009, revelou a Maersk. Em contra-vapor, a unidade de navios-cisterna, a Maersk Tankers, revelou uma perda de um milhão de dólares, valor que compara com o lucro de 45 milhões obtido no mesmo período do ano passado.
O volume do comércio mundial vai aumentar em 7% em 2010 e 6,1% em 2011, após a contração de 11% em 2009, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional.
Fonte: Cargo News

quarta-feira, 12 de maio de 2010

MSC - NOTICIAS


Chama-se MSC Sola, mede 363 metros de comprimento, tem uma capacidade de de 11.700 TEU's (medida padrão para um contentor de 20 pés) e 45m de largura.

A capacidade de carga é de 131.771 toneladas. Exige um calado de 15 metros, ou seja, é a profundidade que precisa para poder atracar. De acordo com a administração do Porto de Sines, este é o único porto português com capacidade para o receber.

A escala deste navio no terminal de contentores de Sines "é um testemunho das excelentes características deste porto, o único porto de águas profundas do país, especialmente vocacionado para a recepção dos grandes megacarriers", notam ainda os responsáveis do Porto de Sines.

O MSC sola atracou pela última vez em Singapura e Sines é o primeiro porto europeu onde faz escala. daqui segue para Le Havre, em França.
Fonte:Aeiou.expresso.

terça-feira, 11 de maio de 2010

ANGOLA - NOTICIAS


Luanda – As administrações do Porto de Luanda, de Angola, e do Porto de Leixões (Portugal) formalizaram nesta segunda-feira (dia 10) a cooperação existente há mais de15 anos entre as duas unidades portuárias, através da assinatura de um acordo que, doravante, estabelecerá as bases da relação.
O acordo, rubricado por ocasião de um encontro entre o ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás, e o seu homólogo português, António Mendonça, teve como signatários, respectivamente, o administrador do Porto de Luanda, Nazaré Neto, e o presidente do conselho de administração do Porto de Leixões, João Fernandes.
Entre outros princípios, o memorando visa a concertação de acções para que as duas empresas possam desenvolver programas de intercâmbio, a elaboração de projectos, manutenção técnica de equipamentos, bem como a troca de experiência profissional na actividade marítima e portuária.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal, António Mendonça, está em Luanda desde o dia 9 do mês em curso, tendo já sido recebido pelo ministro angolano do Urbanismo e Construção, José Ferreira, com quem assistiu igualmente ao encerramento da primeira feira imobiliária.
Durante a audiência, segunda-feira, com o ministro dos Transportes da República de Angola, Augusto da Silva Tomás, António Mendonça abordou o reforço das relações de cooperação entre os dois países no domínio dos transportes, assim como inteirou-se do programa do Executivo angolano e das metas traçadas.
Embora até então informais, o Porto de Luanda e do Leixões mantêm relações de cooperação do ponto de vista prático há mais de 15 anos, de acordo com um comunicado de imprensa do Ministério dos Transportes de Angola a que a Angop teve hoje acesso.
Fonte: Angolapress

AVEIPORT - AVEIRO


Nos dias 4 e 5 do corrente mês de maio, no Terminal Norte do Porto de Aveiro, a Aveiport, empresa do Grupo E.T.E., inaugurou o escoamento de cereal a granel por via ferroviária. A mercadoria do seu cliente Acembex foi carregada em 14 vagões da CP Carga, num total de 370,14 toneladas, com destino a Marco de Canaveses.
Assim se concretizou mais uma operação, só possível graças à nova valência do porto de Aveiro, que é o seu ramal ferroviário.
A experiência e capacidade das empresas envolvidas permitiu que, embora se tratasse de uma primeira experiência, as operações tivessem decorrido a contento das partes, criando assim as necessárias condições para que esta seja a primeira de muitas expedições deste tipo.
A Aveiport e o Grupo E.T.E aparecem desta forma ligados aos novos caminhos se abrem no porto aveirense, fazendo jus à credibilidade que o mercado lhes reconhece.
Fonte: Cargo News

segunda-feira, 10 de maio de 2010

ALERTA - MATOSINHOS


ALERTA-MATOSINHOS
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O poder político local ainda não se convenceu da importância deste sector o Mar.
Não há dúvida, que este país precisa de desenvolver a sua economia, precisa urgentemente de apoiar os transportes marítimos, em qualquer economia de mercado as exportações são e serão sempre motores de desenvolvimento e criação de emprego.
Sempre o disse, e não é demais repetir, devemos apoiar ao máximo as pequenas e médias empresas, elas são parte integrante da nossa mão-de-obra, das nossas exportações.
Portugal que foi e dizem que continua a ser um país de marinheiros, perdeu-se no meio dos oceanos, salvo um ou outro caso pontual.
O plano 100 do pós-guerra 1939/45 do então ministro da Marinha Américo Tomás, fez ressurgir Portugal para o mar com uma muito razoável Marinha Mercante, de pesca, de guerra e mesmo de recreio a nível mundial, a mesma foi-se perdendo curiosamente a partir de Abril de 1974.
Temos poucos navios de bandeira nacional, mas mesmo utilizando a chamada bandeira de conveniência, muito usual hoje em dia, deveremos aproveitar
ao máximo o chamado "Shortsea Shipping", ou também conhecido por TMCD transporte Marítimo de Curta Distância.

No passado dia 23 deste mês assistimos ao lançamento da primeira pedra do que será o novo Terminal de Cruzeiros de Leixões, foram vários os artigos que
escrevi no meu blogue sobre a mais valia que este investimento vai trazer para os Matosinhenses para todos os Portugueses.
A cidade de Matosinhos será palco de uma actividade fora do vulgar e que não estamos habituados a ter.
Imaginem vários hotéis flutuantes a terem como porto de partida ou chegada Leixões, navios com cerca de 300 metros e que por sua vez transportaram milhares
de turistas de todo o mundo, será uma mais valia para todos, ninguém tenha dúvida disso.

Em todo caso existe um pormenor que não posso nem devo deixar de alertar.
O referido terminal é uma realidade, será que a nossa Autarquia está em sintonia com o referido Porto? Eu quero acreditar que sim.
Até á sua inauguração, o que fazemos, e o que poderemos fazer para que Matosinhos seja uma cidade apetecível, direi mesmo que Matosinhos seja a nova Madeira, só que desta a vez a Norte de Portugal.
Pólo por excelência de ensino a Administração dos Portos Douro e Leixões esteve sempre num patamar de divulgação do seu porto através de excelentes profissionais que abraçam a nobre arte do Shipping.

Á nossa Autarquia eu peço o mesmo empenhamento, que até lá a mesma saiba corresponder com os desejos de todos os Matosinhenses, que a nossa cidade saiba receber e corresponder aos milhares de turistas que acabaram por chegar a Leixões, que os mesmos permaneçam na nossa cidade, mas sobretudo que conheçam melhor a nossa cidade, e acreditem caros leitores que não é difícil saber o que os nossos turistas querem.
Apostemos na nossa Gastronomia.
Apostemos na nossa Cultura.
Apostemos no nosso Ambiente.
Aportemos na nossa Mobilidade.
Apostemos na nossa Educação.
Apostemos no nosso Desporto.
Apostemos na nossa Solidariedade Social.
Apostemos na nossa História.

Apostemos sobretudo em todos nós…os Matosinhenses, o nosso Porto de Mar, as nossas tradições, façamos com que eles (os nossos turistas), sintam que
de facto Matosinhos é uma cidade Viva, uma cidade onde eles também possam dizer: que não há melhor sitio para se viver.
Artigo Original publicado no Jornal de Matosinhos

BILL OF LADING 17


BILL OF LADING
MOMENTOS DO CONTRATO DE TRANSPORTE
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1.3.2. - Carregamento (loading) - É o momento em que a mercadoria é efectivamente carregada a bordo do navio. Tem como contrapartida a entrega do B/L.
É aqui e agora que se inicia o transporte marítimo propriamente dito.
Refira-se que a operação de carregamento é sempre da inteira responsabilidade do transportador, ainda que executada por operadores portuários e mesmo que essa operação seja suportada pelo carregador (fios, filo).
Inclui o carregamento propriamente dito e a arrumação a bordodo navio, segundo critérios de estabilidade e "rotação" de escalas.
É uma operação da responsabilidade do capitão e normalmente da incumbência do imediato.
1.3.3. - Deslocação - Compreende o trajecto desenvolvido pelo navio desde o porto de origem até ao porto de destino final.

FOTO DO DIA

M/V " BOUDICCA " em Leixões dia 10-05-2010
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domingo, 9 de maio de 2010

BELMAR DA COSTA - OPINIÃO

AGEPOR-10º.ANIVERSÁRIO
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Abusando um pouco da visibilidade desta tribuna, e mesmo correndo o risco de ser acusado de parcial, por estar a defender causa própria entendi, que o décimo aniversário que a AGEPOR completa este ano, merecia que lhe dedicasse algumas linhas.
Percebendo as vantagens de ter uma Associação Nacional que acrescentasse valor e peso à resultante da soma das Associações Regionais então existentes, os Agentes de Navegação portugueses conseguiram em 2000, por a navegar, um projecto e um anseio que já há muito perseguiam. A AGEPOR teve o seu baptismo e foi “lançada à água”.
Como linha de rumo e factor de união, foi importante garantir que a sua estrutura e conduta obedeceriam a um princípio que assentava numa lógica de centralizar, descentralizando, por forma a falar a uma só voz, mas sempre considerando, respeitando e apoiando as diferenças e especificidades de cada região.
Como estratégia imediata e objectivos de médio prazo definiu-se que seria dada importância e prioridade à consolidação da Associação Nacional, ao seu reconhecimento como referência no Sector e finalmente que se iria procurar ajudar o Governo e o poder politico a ter uma estratégia para o Sector Marítimo Portuário.
Para a consolidação da Associação Nacional, ficou desde logo definido, e tem vindo a trabalhar-se continuamente na credibilização da estrutura da Associação e na obtenção de melhores condições de trabalho e prestação de serviços de e para os Associados.
Para tornar a AGEPOR institucionalmente reconhecida, e uma referência para o Sector definiu-se a necessidade de um elevado grau de participação a todos os níveis, recorrendo a uma proactividade constante e construtiva junto das Entidades, parceiros económicos e comunicação social do Sector, sempre com a preocupação de, em equipa, fazer crescer a actividade.
Para ajudar o Governo e o poder politico a ter uma estratégia para o Sector, constatou-se a necessidade de dar a conhecer um conjunto de actividades e um Sector que era completamente desconhecido pelos políticos, e priorizou-se a proposta da construção de uma estratégia, “oferecendo” o saber e experiencia acumulados, pelos Agentes de Navegação, ao longo de séculos de actividade, para ajudar o Governo nessa tarefa. Para melhor corporizar este objectivo foi decidido elaborar um documento que se enviou a todos os partidos, com assento na Assembleia da República, e que teve como titulo: “O Mar como factor de Progresso para o País”, onde se chamava a atenção para o pouco relevo que o Mar e a economia do Mar assumiam na orgânica e nas prioridades dos Governos, que não percebiam, nem potenciavam todo o valor nele contido.
Passados que são dez anos, sabendo que ainda falta construir muito e tendo bem presente que o processo nunca acaba, necessitando constantemente de uma readaptação e aperfeiçoamento, gostava de partilhar, com quem me lê, a minha alegria e enorme satisfação por em Abril de 2000 ter abraçado esta causa e aceite este desafio. É também altura de agradecer a todos, e foram tantos, que me ajudaram a, em conjunto com os meus colegas e Direcções que presidiram ao rumo da AGEPOR, conseguir que o Projecto que os Agentes de Navegação Portugueses lançaram á água, há uma década atrás, continue actual e no bom caminho.
Acabo reconhecendo que o Mar poderá não ser, ainda, o factor de progresso que o País necessita, mas não tenho dúvidas que estamos bem mais perto do objectivo traçado quando há uma década atrás entendemos lançar esse “aviso à navegação”.
Fonte: António Belmar da Costa - Director Executivo

sábado, 8 de maio de 2010

VOLUME DE CONTENTORES A SUBIR


No primeiro trimestre deste ano os volumes de contentores transportados na rota Ásia / Europa quase recuperaram para valores anteriores à crise, revela a European Liner Affairs Association (ELAA), associação que congrega a maioria dos armadores globais. As tarifas acompanharam e em alguns momentos ultrapassaram as médias obtidas no primeiro trimestre de 2008.
Na rota da Ásia para a Europa notou-se um crescimento de mais de 20% no primeiro trimestre, elevando o total para 3,1 milhões de teu. Os volumes no sentido inverso para 1,4 milhões de teu (22%). Em março, com 10,5%, o crescimento foi significativamente inferior ao de fevereiro (52%), mas esta diferença foi devida aos baixos volumes de fevereiro de 2009. No final de março, as taxas foram de 16% superiores à média do primeiro trimestre de 2008.
Segundo a consultora Clarkson, o aumento da procura é 8,8% superior à oferta, que apenas sobe 6,1%. O que significa que desapareceu o enorme aumento esperado da oferta, principalmente devido à não entrega dos navios encomendados.
Fonte: Cargo News

quinta-feira, 6 de maio de 2010

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domingo, 2 de maio de 2010

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