As negociações entre a CMA CGM e o bilionário belga Albert Frère relativas à entrada deste no capital da transportadora colapsaram, refere a agência noticiosa Wansquare. A CMA CGM não comenta, e insiste que as conversas com potenciais investidores continuam, com o objectivo de chegar a um rápido acordo.
A agência Wansquare diz que as negociações terminaram devido a divergências sobre “corporate governance” e contratação de directores. Estes acontecimentos sucedem-se após uma situação identica vivida pelo Qatar Investment Authority, que tinha provisoriamente concordado em injectar mil milhões de euros na companhia em troca de 49% do seu capital social. Mas a QIA também queria ter uma palavra na gestão da empresa de Marselha.
Com o fim das negociações, Jacques Saadé, presidente da CMA CGM, parecia ter encontrado a salvação do grupo na pessoa do belfa Albert Frère, que poderia aportar de imediato 500 milhões de euros em troca de uma posição de 30%.
Sem reestruturação financeira, os mais de 60 bancos que emprestaram um total superior a conco mil milhões à CMA CGM poderão começar a exigir vendas de activos, referem analistas financeiros.
Fonte: Cargo News
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