Porto de cruzeiros de Portimão vai poder receber embarcações com comprimento superior a 210 metros
O porto de cruzeiros de Portimão, poderá receber já a partir de Abril grandes navios de cruzeiro sem que haja qualquer condicionante de maré, anunciou hoje a Câmara Municipal local.
O anúncio constituirá a principal novidade que a representação do porto algarvio apresenta na Seatrade Cruise Shipping Convention, o maior certame de cruzeiros do mundo, que entre hoje e quinta-feira reúne mais de mil expositores oriundos de 118 países em Miami, EUA.A empreitada de dragagem, em fase de conclusão, permitirá restabelecer a cota de oito metros, quer no canal de acesso, quer nas bacias de manobras, com 350 metros de diâmetro e de acostagem.Deste modo, enuncia o município, a entrada de navios com mais de 210 metros far-se-á "com toda a segurança" e a obra permitirá que quase todos os navios que actualmente fazem escala em Portimão possam ficar atracados no cais, em vez de fundeados ao largo, para maior segurança e conforto dos passageiros.Inaugurado em 1996, o porto de cruzeiros de Portimão tem vindo a bater sucessivos recordes de passageiros, o que deverá continuar a acontecer a partir de Abril, pois as embarcações de mais de 210 metros podem transportar mais de 1250 passageiros e tripulantes, disse entretanto à Lusa fonte do município.Até aqui, as maiores embarcações ficavam ao largo e os passageiros eram transportados para terra em embarcações mais pequenas, acrescentou.A obra de reposição das cotas, a cargo do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), teve início a 19 de Outubro de 2007 e deverá terminar no final de Março, altura em que terão sido removidos mais de 435 mil metros cúbicos de areias e materiais lodosos. Respeitando um programa de monitorização ambiental, os inertes resultantes das dragagens estão a ser depositados ao largo, em dois locais específicos, a 6,1 milhas e às 7,3 milhas, de acordo com o grau de contaminação do material a depositar.O acompanhamento ambiental dos trabalhos está a ser feito pelo Instituto Nacional dos Recursos Biológicos e inclui a monitorização da qualidade da água de superfície no local de dragagem e nos locais de imersão dos dragados no mar. Foram realizados trabalhos prévios de prospecção arqueológica no leito do rio pela equipa do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, que integra o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), para prevenir que as obras pudessem pôr em causa a riqueza arqueológica da zona.No futuro, a Câmara local espera que o actual cais de 330 metros se venha a estender aos 550 metros, ligando ao cais da Marinha de Guerra.Aquela obra constituirá uma das contrapartidas requeridas ao futuro vencedor da empreitada para a nova marina da margem esquerda da Foz do Arade, junto à vila de Ferragudo.
O porto de cruzeiros de Portimão, poderá receber já a partir de Abril grandes navios de cruzeiro sem que haja qualquer condicionante de maré, anunciou hoje a Câmara Municipal local.
O anúncio constituirá a principal novidade que a representação do porto algarvio apresenta na Seatrade Cruise Shipping Convention, o maior certame de cruzeiros do mundo, que entre hoje e quinta-feira reúne mais de mil expositores oriundos de 118 países em Miami, EUA.A empreitada de dragagem, em fase de conclusão, permitirá restabelecer a cota de oito metros, quer no canal de acesso, quer nas bacias de manobras, com 350 metros de diâmetro e de acostagem.Deste modo, enuncia o município, a entrada de navios com mais de 210 metros far-se-á "com toda a segurança" e a obra permitirá que quase todos os navios que actualmente fazem escala em Portimão possam ficar atracados no cais, em vez de fundeados ao largo, para maior segurança e conforto dos passageiros.Inaugurado em 1996, o porto de cruzeiros de Portimão tem vindo a bater sucessivos recordes de passageiros, o que deverá continuar a acontecer a partir de Abril, pois as embarcações de mais de 210 metros podem transportar mais de 1250 passageiros e tripulantes, disse entretanto à Lusa fonte do município.Até aqui, as maiores embarcações ficavam ao largo e os passageiros eram transportados para terra em embarcações mais pequenas, acrescentou.A obra de reposição das cotas, a cargo do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), teve início a 19 de Outubro de 2007 e deverá terminar no final de Março, altura em que terão sido removidos mais de 435 mil metros cúbicos de areias e materiais lodosos. Respeitando um programa de monitorização ambiental, os inertes resultantes das dragagens estão a ser depositados ao largo, em dois locais específicos, a 6,1 milhas e às 7,3 milhas, de acordo com o grau de contaminação do material a depositar.O acompanhamento ambiental dos trabalhos está a ser feito pelo Instituto Nacional dos Recursos Biológicos e inclui a monitorização da qualidade da água de superfície no local de dragagem e nos locais de imersão dos dragados no mar. Foram realizados trabalhos prévios de prospecção arqueológica no leito do rio pela equipa do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, que integra o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), para prevenir que as obras pudessem pôr em causa a riqueza arqueológica da zona.No futuro, a Câmara local espera que o actual cais de 330 metros se venha a estender aos 550 metros, ligando ao cais da Marinha de Guerra.Aquela obra constituirá uma das contrapartidas requeridas ao futuro vencedor da empreitada para a nova marina da margem esquerda da Foz do Arade, junto à vila de Ferragudo.
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