O presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) destacou hoje o "crescimento espectacular" do comércio entre Leixões e Angola e o potencial das relações com o Brasil, para onde vai ser criada uma segunda ligação directa.
Em declarações à agência Lusa à margem do I Encontro de Portos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre hoje e sexta-feira em Leixões, Matos Fernandes revelou ser intenção da APDL criar uma nova ligação directa ao Brasil, no Sul do país, "ao Rio de Janeiro ou a Santos".
"Temos uma única ligação directa com o Norte do Brasil, a Fortaleza, e queremos agora chegar ao Sul do Brasil, ao Rio de Janeiro ou a Santos, que é a zona mais industrializada, que mais consome e que mais produz, porque tem mais pessoas", afirmou.
No âmbito desta "vontade muito grande de reforçar as relações comerciais com o Brasil", a APDL participou pela primeira vez, em 2007, numa feira do sector em S. Paulo, tendo agendada para o 1º trimestre de 2009 uma missão comercial a diversos portos do outro lado do Atlântico.
Segundo adiantou à Lusa Matos Fernandes, esta missão está já a ser preparada pela APDL, que levará ao Brasil os seus concessionários e diversos agentes económicos no domínio da logística, dos transitários e do transporte marítimo.
Ainda assim, o presidente da APDL admite que o peso das relações comerciais entre Leixões e o Brasil "nunca chegará" ao de Angola, país que é, tradicionalmente, um grande importador de bens de consumo e de marcas portuguesas.
A evolução do comércio entre Leixões e Angola merece, aliás, lugar de destaque entre os vários países da CPLP com que o porto português se relaciona.
"Leixões tem uma relação muito profunda e profícua com a maior parte dos portos dos países da CPLP, quer do ponto de vista institucional, quer comercial", afirmou Matos Fernandes.
Contudo, o comércio com Angola, para onde Leixões possui três ligações semanais contínuas, destaca-se pelo seu "crescimento espectacular", ao aumentar quase 12 vezes nos últimos oito anos, de 4.000 para 47.000 TEUS (contentores pequenos).
De acordo com o presidente da APDL, com os restantes países da CPLP o contacto portuário não é "tão intenso" como com Angola, desde logo porque são economias "com dimensões diferentes, excepção feita ao Brasil".
"Mas com Cabo Verde os números são também muito interessantes", afirmou Matos Fernandes.
Segundo dados divulgados na sessão de abertura do I Encontro de Portos pelo embaixador da Guiné-Bissau junto da CPLP, Cabo Verde foi, em 2006 e 2007, o 19º e o 18º cliente de Portugal, respectivamente.
De acordo com Apolinário Mendes de Carvalho, estes números fazem de Cabo Verde o 3º maior cliente de Portugal entre os países da CPLP, depois de Angola (que ocupou a 8ª e a 6ª posição em 2006 e 2007, respectivamente) e do Brasil (14ª e 17ª posições).
Depois de Cabo Verde surge, no 5º lugar do 'ranking', Moçambique, que em 2006 e 2007 foi o 35º cliente de Portugal, e a Guiné-Bissau, no 51º lugar em 2006 e 50º lugar em 2007.
São Tomé e Príncipe surge também em torno da 50ª posição, enquanto Timor-Leste aparece depois do 100º lugar.
"Temos, hoje, passados 12 anos desde a criação da CPLP, uma comunidade consolidada, cada vez mais sólida, de cerca de 240 milhões de pessoas espalhadas por 8 países, dispersos por 4 continentes, o que representa uma mais-valia na cena internacional e no mundo globalizado", afirmou Apolinário Mendes de Carvalho.
Relativamente ao Brasil, o embaixador recordou que o comércio global (exportações e importações) com os países parceiros da CPLP aumentou 30 por cento entre 2006 e 2007, tendo as importações crescido cerca de 120 por cento, com destaque para os bens alimentares.
Em declarações à agência Lusa à margem do I Encontro de Portos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre hoje e sexta-feira em Leixões, Matos Fernandes revelou ser intenção da APDL criar uma nova ligação directa ao Brasil, no Sul do país, "ao Rio de Janeiro ou a Santos".
"Temos uma única ligação directa com o Norte do Brasil, a Fortaleza, e queremos agora chegar ao Sul do Brasil, ao Rio de Janeiro ou a Santos, que é a zona mais industrializada, que mais consome e que mais produz, porque tem mais pessoas", afirmou.
No âmbito desta "vontade muito grande de reforçar as relações comerciais com o Brasil", a APDL participou pela primeira vez, em 2007, numa feira do sector em S. Paulo, tendo agendada para o 1º trimestre de 2009 uma missão comercial a diversos portos do outro lado do Atlântico.
Segundo adiantou à Lusa Matos Fernandes, esta missão está já a ser preparada pela APDL, que levará ao Brasil os seus concessionários e diversos agentes económicos no domínio da logística, dos transitários e do transporte marítimo.
Ainda assim, o presidente da APDL admite que o peso das relações comerciais entre Leixões e o Brasil "nunca chegará" ao de Angola, país que é, tradicionalmente, um grande importador de bens de consumo e de marcas portuguesas.
A evolução do comércio entre Leixões e Angola merece, aliás, lugar de destaque entre os vários países da CPLP com que o porto português se relaciona.
"Leixões tem uma relação muito profunda e profícua com a maior parte dos portos dos países da CPLP, quer do ponto de vista institucional, quer comercial", afirmou Matos Fernandes.
Contudo, o comércio com Angola, para onde Leixões possui três ligações semanais contínuas, destaca-se pelo seu "crescimento espectacular", ao aumentar quase 12 vezes nos últimos oito anos, de 4.000 para 47.000 TEUS (contentores pequenos).
De acordo com o presidente da APDL, com os restantes países da CPLP o contacto portuário não é "tão intenso" como com Angola, desde logo porque são economias "com dimensões diferentes, excepção feita ao Brasil".
"Mas com Cabo Verde os números são também muito interessantes", afirmou Matos Fernandes.
Segundo dados divulgados na sessão de abertura do I Encontro de Portos pelo embaixador da Guiné-Bissau junto da CPLP, Cabo Verde foi, em 2006 e 2007, o 19º e o 18º cliente de Portugal, respectivamente.
De acordo com Apolinário Mendes de Carvalho, estes números fazem de Cabo Verde o 3º maior cliente de Portugal entre os países da CPLP, depois de Angola (que ocupou a 8ª e a 6ª posição em 2006 e 2007, respectivamente) e do Brasil (14ª e 17ª posições).
Depois de Cabo Verde surge, no 5º lugar do 'ranking', Moçambique, que em 2006 e 2007 foi o 35º cliente de Portugal, e a Guiné-Bissau, no 51º lugar em 2006 e 50º lugar em 2007.
São Tomé e Príncipe surge também em torno da 50ª posição, enquanto Timor-Leste aparece depois do 100º lugar.
"Temos, hoje, passados 12 anos desde a criação da CPLP, uma comunidade consolidada, cada vez mais sólida, de cerca de 240 milhões de pessoas espalhadas por 8 países, dispersos por 4 continentes, o que representa uma mais-valia na cena internacional e no mundo globalizado", afirmou Apolinário Mendes de Carvalho.
Relativamente ao Brasil, o embaixador recordou que o comércio global (exportações e importações) com os países parceiros da CPLP aumentou 30 por cento entre 2006 e 2007, tendo as importações crescido cerca de 120 por cento, com destaque para os bens alimentares.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Lusa
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