sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

TERMINAL XXI - SINES

Terminal XXI prevê superar os 250 mil TEU
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O Terminal XXI prevê crescer 10% este ano na movimentação de contentores em Sines, superando a fasquia dos 250 mil TEU.

Em tempo de crise, e com o movimento mundial de contentores a cair cerca de 20%, a PSA Sines prevê chegar ao final do ano com um crescimento de cerca de 10%, avançou à “Lusa” o director-geral da concessionária do Terminal XXI.

“Apesar da crise, as vantagens comparativas de Sines são fortes e permitem um realinhamento das redes logísticas para utilizar o nosso porto. As empresas estão a olhar cada vez mais para soluções logísticas que possam tirar partido de Sines”, afirmou Jorge d’Almeida, em Madrid, onde o Porto de Sines promoveu uma ofensiva junto dos empresários locais.

No ano passado, o Terminal XXI movimentou cerca de 233 mil TEU, superando largamente os 150 mil atingidos em 2007. Para este ano, a confirmarem-se as previsões da PSA Sines, a fasquia dos 250 mil TEU será certamente superada.

O ano começou fraco, com a movimentação de 45 mil TEU no primeiro trimestre. No segundo trimestre já foram movimentados 51 mil TEU, mas o grande “salto” aconteceu no terceiro trimestre, com um registo de mais de 80 mil TEU. No acumulado desde o início do ano, e até ao final de Setembro, o Terminal XXI movimentou 176 730 TEU, de acordo com a informação disponibilizada pela administração portuária.

Lídia Sequeira, presidente da AP Sines, também está confiante no futuro do porto, e em particular do terminal de contentores, destacando o facto de Sines ser já um “porto-mãe que serve todos os portos do Norte de Espanha”, de acordo com a “Lusa”.

Francisco Sá, presidente da Comissão Executiva da AICEP Parques, responsável pela promoção e gestão da Zona Industrial e Logística de Sines, também presente em Madrid, afirmou, por seu turno, que “estão criadas as condições para que Sines possa ser apresentado como uma alternativa, tanto para a entrada como para a saída [de mercadorias], num corredor de Espanha, que apanhe o coração de Madrid, a Extremadura e a Andaluzia”.

A missão na capital espanhola insere-se no trabalho “porta-a-porta” que há que continuar a fazer, junto de operadores logísticos e grandes empresas comerciais, para apresentar “esta alternativa às importações e exportações” no Arco Atlântico, disse Francisco Sá.
Fonte: Transportes & Negócios

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