A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciou a suspensão do aumento da taxa de uso portuário em 2009, uma medida que deverá entrar em vigor a partir de 1 de Abril.
Citada pela agência Lusa, Ana Paula Vitorino revelou que já determinou "ao IPTM e às administrações portuárias de Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines a suspensão dos aumentos que haviam sido aprovados para 2009, no que respeita à taxa de uso portuário e correspondente às componentes navio e carga". Esta medida, garantiu, "irá custar ao Estado cerca de 1,2 milhões de euros até ao final de 2009, mas é um custo financeiro pelas boas razões de sustentabilidade económica e coesão social". "Se o Estado abdicar de uma percentagem das suas receitas, vamos aumentar a competitividade dos portos portugueses comparativamente com os espanhóis ou os do Norte de África", frisou. A governante explicou também que os concessionários dos portos que vão usufruir da medida de redução de preços devem garantir a manutenção de postos de trabalho e fazer repercutir esse abaixamento nos preços aos clientes. A secretária de estado dos Transportes anunciou ainda a criação de um grupo de trabalho que vai tentar encontrar medidas de promoção da competitividade e monitorizar a evolução do sector.
Citada pela agência Lusa, Ana Paula Vitorino revelou que já determinou "ao IPTM e às administrações portuárias de Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines a suspensão dos aumentos que haviam sido aprovados para 2009, no que respeita à taxa de uso portuário e correspondente às componentes navio e carga". Esta medida, garantiu, "irá custar ao Estado cerca de 1,2 milhões de euros até ao final de 2009, mas é um custo financeiro pelas boas razões de sustentabilidade económica e coesão social". "Se o Estado abdicar de uma percentagem das suas receitas, vamos aumentar a competitividade dos portos portugueses comparativamente com os espanhóis ou os do Norte de África", frisou. A governante explicou também que os concessionários dos portos que vão usufruir da medida de redução de preços devem garantir a manutenção de postos de trabalho e fazer repercutir esse abaixamento nos preços aos clientes. A secretária de estado dos Transportes anunciou ainda a criação de um grupo de trabalho que vai tentar encontrar medidas de promoção da competitividade e monitorizar a evolução do sector.
Fonte: Cargo News
5 comentários:
Amigo J. Modesto.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, apoia as viagens regulares do ferry da ARMAS entre a Madeira e o Continente e foi muito sensata ao suspender o aumento das taxas portuárias nos principais portos Portugueses.
O Armador continuará a operar em Portimão, pelo facto de não pagar taxas, e não só. O amigo José Modesto sugeriu escalas do ferry no Porto de Leixões, ideia que apoio tendo em conta que além dos passageiros, embarcaria muita carga rodada.
Mas, o navio ao navegar para Norte, fica exposto a condições mais severas de ondulação do que navegando para Sul Portimão, com consequentes atrasos.
Tratando-se de viagens regulares semanais, aconteceu em Janeiro, que ao partir de Portimão para a Madeira, com condições de forte agitação marítima, o ferry mudou a rota para Sul, obtendo uma navegação mais tranquila, evidentemente que chegou ao Funchal com atraso, pelas 22.00h.
Bom fim de semana
Paulo Farinha
Amigo Farinha de facto nunca se falou tanto de shipping como agora.
Ainda esta semana estive presente num seminário num hotel no Porto e foi gratificante vêr tanta gente ligada ao sector.
Quanto ás ligações directamente de leixões para as ilhas, continuo a dizer que o mercado não está muito aberto....apesar de alguns armadores quererem penetrar.
Aguardemos, mas faço votos para que tal aconteça o mais brevemente possivél.
Saudações Marítimas
José Modesto
José Modesto
Certamente, algum Santo caíu do altar! Ainda bem, que o aumento das taxas portuárias foram suspensas.
A opinião do Amigo Farinha tem toda a razão de ser.
Os armadores de carreiras regulares semanais "ferry" não se compadecem com demoras devido a situação de agitação maritima impeditiva de cruzamentos das barras, o que muito bem poderia ocorrer em Leixões. Os car-carriers da K Line passaram a escalar Vigo em detrimento de Leixões, precisamete porque parece que em situações adversas tinham que aguardar ao largo por melhores condições, e além disso tinham de utilizar rebocadores, o que segundo dizem em Vigo atracam pelos meios proprios ou com um´unico rebocador.
Os "ferries" são como os antigos paquetes correio, caso dos paquetes da Mala Real Inglesa e da Chargeurs Reunis/Sud Atlantique, década de 50, que chegavam a Leixões às 17h00 exactas, vindos de Vigo com piloto já embarcado, e mesmo com boas condições de mar, se o seus comandantes pelo mais pequeno atraso ou anomalia, entendessem, já não entravam no porto de Leixões, escala de duas horas, fundeados a meio porto, e sem desembarcarem o piloto de Leixões, rumavam de imediato ao porto de Lisboa, uma das suas escalas para a América do Sul, indo os passageiros para Lisboa de comboio, a fim de lá embarcarem. Assisti a muitos casos destes mesmo com tempo excelente. Os "mail liners" tinham horários exactos a cumprir.
Saudações maritimo-entusiásticas
Rui Amaro
Muito sensata de facto esta decisão.Também gostaria de ver um Navio Ferry de Leixões para a Madeira.
"Algum santo caiu do altar" só se foi o ferry "Atlântida", ah!, ah!, ah! estou a rir porque não vale a pena dramatizar com a construção deficiente do ferry da Atlântico Line. Mas, estou de acordo com o amigo José Modesto; nunca se falou tanto em shipping.
A Madeira desde 1978 não dispunha de navio de passageiros a ligar ao Continente. Um paradoxo que durou 30 anos, a mesma situação passa-se
com os Açores.
Abreviando este comentário, as ligações marítimas para passageiros entre as Ilhas Portuguesas, devem ser acarinhadas pelo Governo da República e pela população.
Presentemente as viagens asseguradas pelo ferry da Armas entre a Madeira e o Continente prosseguem efectivamente, viagens regulares, o sistema de ajudas aos residentes que utilizem o transporte marítimo já foi colocado à cerca de 1 ano na Comissão Europeia.
Recentemente, o Eurodeputado madeirense Sérgio Marques pediu a Mário Lino para ter "uma particular atenção para o presente dossier, materializada através do urgente desencadeamento dos procedimentos de notificação obrigatória do auxílio estatal que se pretende aos competentes serviços da Comissão Europeia e da posterior consagração do regime do auxílio em legislação nacional".«sendo que, tal subsidio deve ser de montante superior ao estabelecido no quadro do transporte aéreo, dado o menor impacto ambiental do transporte marítimo, nomeadamente no que concerne a emissões de CO2.».
Resumindo e concluindo o Estado Português peca pela demora em resolver esta questão pertinente.
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