A secretária de Estado dos Transportes considerou, esta sexta-feira, que o alargamento de dois sistemas de vigilância marítima à Marinha, na zona de Sines, vai «aumentar a capacidade de fiscalização e de detecção de actividades ilegais no mar».«Com estes dois sistemas, é possível, a partir da Capitania, saber quais são os navios que estão na nossa costa e qual a sua localização e a identificação do próprio navio», afirmou Ana Paula Vitorino, em declarações aos jornalistas.A governante presidiu à assinatura de um protocolo entre o Porto de Sines e a Marinha para a partilha dos sistemas VTS (Vessel Traffic System) e AIS (Automated Identification System), em funcionamento desde Julho passado.«Cruzando as informações dos dois sistemas, sabemos exactamente quem está onde e a fazer o quê em termos de embarcações. Ou seja, os navios são controláveis e a partir daí aumenta quer a capacidade de fiscalização, quer a capacidade de detecção de actividades ilegais», frisou, no final da cerimónia.O acordo entre o Porto de Sines e a Autoridade Marítima Nacional foi o primeiro a ser celebrado, devendo ser alargado gradualmente a outros portos nacionais.Além de possibilitar que a Marinha «possa exercer melhor as funções do Estado», a partilha de informações através destes sistemas acumula ainda a vantagem de «economizar os dinheiros público. A alternativa era fazer um outro sistema para a Marinha. Assim, utilizamos a mesma informação, poupando dinheiro público», acentuou.O VTS/AIS é actualmente gerido pelo Porto de Sines, visando o «aumento da segurança marítima e o controlo da entrada e saída de navios na área portuária».
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