segunda-feira, 31 de agosto de 2009

IMO


Last week, the Marine Environment Protection Committee (MEPC) of the International Maritime Organization (IMO) agreed to disseminate a package of interim and voluntary technical and operational measures to reduce greenhouse gas (GHG) emissions from international shipping; and also agreed a work plan for further consideration, at future meetings, of proposed market-based instruments to provide incentives for the shipping industry.
The agreed measures are intended to be used for trial purposes until the Committee’s sixtieth session (MEPC 60) in March 2010, when they will be refined, as necessary, with a view to facilitating decisions on their scope of application and enactment. The measures include:
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Source: IMO

ANGOLA - ECONOMIA

O ministro angolano dos Transportes, Augusto Tomás, anunciou recentemente o relançamento de uma companhia angolana de bandeira, com vista a melhor regular e influenciar a redução dos preços dos fretes.“A companhia estatal de navegação marítima será um elemento que irá contrapor o alto preço dos fretes, cobrado por companhias privadas. Neste momento não podemos pedrir aos armadores para cobrarem menos, porque os meios são deles, mas a curto prazo vamos solucionar esta situação”, garantiu.As declarações do governante angolano tiveram lugar em recente reunião dos parlamentares afectos as comissões de Economia e Finanças, Saúde e Ambiente, e de Segurança e Ordem Interna, com a direcção do porto de Luanda, ocasião em que os deputados visitaram aos terminais da Fayol, do Porto Seco, de Cargas, Polivalente, de Contentores e da Sogester, bem como os terminais da Unicargas e da Sonils (Centro de Logística e de Abastecimento a companhias petrolíferas).
Fonte: Cargo News

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

FALECIMENTO

Cumpre-me informar todos os colegas do shipping, que o nosso antigo colega ANTÓNIO ROCHA faleceu.
Quero expressar á sua familia os meus sinceros pesâmes.
Paz a sua Alma

PODIA TER SIDO MUITO PIOR...!


M/V "MISTRAL" em Leixões
O meu Amigo e entusiasta de navios Reinaldo explica-nos de uma forma simples e sintética o problema que aconteceu em leixões com o referido navio, de facto Podia ter sido muito pior...!

Fotos: José Modesto

FARÓIS

FAROL SÃO MIGUEL-O-ANJO
Data de 1528 a ordem do bispo de Viseu e abade comendatário do mosteiro de Santo Tirso, D.Miguel da Silva, para que se construísse a torre de S.Miguel-o-Anjo, junto o local onde hoje se ergue o farolim da cantareira. Testemunha-o uma lápide escrita em latin (Vêr última imagem) ainda visível n face sul da torre, cuja tradução é: "D.Miguel da Silva, bispo eleito de Viseu, mandou contruir esta torre para dirigir a navegação, ele mesmo deu e consignou campos comprados com o seu dinheiro, com o rendimento dos quais foram acesos fogos de noite perpetuamente na torre. No ano de 1528"
É ainda visivél outra inscrição, sobre uma janela virada ao Douro, contendo a frase SALVOS IRE R.D., a qual, a interpretar-se como SALVOS IRE ROGO DEUM, se poder verter por: "peço a Deus que regressem sãos e salvos". A testar esta iniciativa do bispo, socorremo-nos da História da Igreja em Portugal, de Fortunato de Almeida, que expressamente refere:
Em S.joão da Foz, couto do mosteiro de Santo Tirso, (D.Miguel da Silva) mandou fazer obras importantes. Uma delas foi a igreja de S.joão, junto à barra, depois incluída no castelo que se mandou construir para a defesa da mesma barra; a capela-mor, oitavada, era onde se celebrava a missa dentro do castelo.

No sítio da Cantareira, sobre rocha viva, em que batia o mar, levantou uma torre quadrada, com duas janelas, uma voltada para leste, outra para a barra; e nela pôs um farol que nservisse de guia aos navegantes. Há mesmos registos segundo os quais a ermida terá sido construida em pleno rio, ou quase, como se fosse uma verdadeira ilha ligada a terra por uma lingueta e apenas mais tarde passou a estar em terra firme, depois de conquistada ao rio uma bopa porção de terra, processo que só em 1867 de ultimou.

Em tempos recuados definiu um enfiamento com a Torre da Marca, que, mandada construir em 1530 por D.João III, viria a ser demolida duarente as lutas liberais. Do ponto de vista da sinalização marítima, o traço de união entre esta obra renascentista, com traça de Francesco de Cremona, e os tempos actuais é representado pelo actual farolim da Cantareira, que, com o das Sobreiras, definiu até 2006 o enfiamento da barra do Douro.
Datado de 1915, o farolim é composto por uma coluna de ferro com varandim, encimada por uma lanterna cilíndrica, tudo pintado de vermelho. Começou por funcionar a petróleo, sendo mais tarde electrificado por ligação à rede pública de distribuição de energia.

Autor: J.Teixeira de Aguilar.



Nota Importante.
Pede-se urgentemente a intervenção dos organismos que tutelam esta área, atendendo a que o referido farol está em estado avançado de degradação.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

REENTRÉ


Boas.
Estou de volta, e como disse antes de ir de férias:

MEALHEIRO
----------------
Está a ser um ano difícil para todos os Portugueses.
Quase um ano passado relativamente ás minhas férias, resolvi esta semana colocar o martelo em
posição e partir o mealheiro… vou de férias.
Com muito cascalho á mistura comecei pelas notas e acabei nas moedas de 50 cêntimos.

Tive sorte em que durante um ano não recorri á abertura antecipada do mesmo.

Lá fiz a marcação no novo destino agora apelidado de ALLGARVE.
Esta semana o meu cabeleireiro perfeitamente consciente da sua obrigação, vai colocar a máquina e
simplesmente vai cortar (será como habitualmente Um pente Um… como se costuma dizer) vou de férias.

Férias são férias e acho que tenho o direito a ter o meu momento de lazer.
afinal os mealheiros são para isso mesmo.

Eu tenho uma simpatia por mealheiros, afinal é tudo uma questão de números senão vejamos somente estes dois exemplos:
2 cafés por dia ao preço de um euro cada um, o total num ano é de euro 730.
1 maço de cigarros por dia ao preço de euro 3,50 cada um, o total num ano é de euro 1.277,50
Concordam comigo, vale a pena juntar.
Não quero de forma nenhuma influenciar os nossos leitores que não devem tomar café
ou deixar simplesmente de fumar o cigarrito, no entanto quando vemos estes valores questionamos?
Bolas é muito dinheiro, se assim o é, porque não comprar um mealheiro e simplesmente juntar.

Vá… comecem a pensar nisso afinal férias é quando a gente quiser.
A todos os que vão de férias, desejo boas férias.
A todos os que ficam bom trabalho….e até Setembro.

Artigo Originalmente publicado no Jornal de Matosinhos.

Vá começem a juntar....

terça-feira, 25 de agosto de 2009

FÉRIAS


Depois da Praia...o Descanso
HÁ SEMPRE UM PORTUGAL DESCONHECIDO QUE ESPERA POR SI

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domingo, 23 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FÉRIAS

TEMPO PARA FÉRIAS

Para os que vão BOAS FÉRIAS
Para os que ficam BOM TRABALHO
Até....Setembro

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DELEGAÇÃO BRASILEIRA VISITA O PORTO DE SINES




Representantes do Estado de Pernambuco e do Complexo Industrial e Portuário do Suape tiveram recentemente a oportunidade de conhecer as valências do porto de Sines.Uma delegação Brasileira do Estado de Pernambuco e do Complexo Industrial e Portuário do Suape visitou o porto de Sines no dia 12 de Agosto. A delegação liderada pelo secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento Económico do Estado de Pernambuco, Alberto Galvão e acompanhada pelo secretário-geral da ANTRAM, Abel Marques, foi recebida pela presidente do Conselho de Administração da APS, Lídia Sequeira, numa reunião onde os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer em detalhe a infra-estrutura portuária líder nacional em carga movimentada.O porto do Suape apresenta várias semelhanças com o porto de Sines, no que respeita ao tipo de cargas movimentadas, sendo também um porto de águas profundas que permite a atracação de grandes navios, e com uma área industrial adjacente em franco desenvolvimento, estando inclusive a ser construída uma refinaria de forma a suportar a recente descoberta de reservas petrolíferas na costa brasileira.
Fonte: Cargo News
O intercâmbio entre Paises é fundamental, neste caso o Brasil um país com uma fonte de recursos naturais fantásticos, a mesma lingua, as relações com Portugal são excelentes.
Uma politica de aproximação entre os portos é fundamental para as trocas comerciais.


quarta-feira, 12 de agosto de 2009


Comunicado do Conselho de Ministros de 30 de Julho
Foi aprovado na reunião do Conselho de Ministros o Decreto-Lei que institui o Sistema Nacional de Controlo de Tráfego Marítimo, criando um quadro geral de intervenção dos órgãos e serviços públicos responsáveis pelo controlo de tráfego marítimo nas zonas marítimas...
Fazer clique no título.

MOVIMENTO PORTUÁRIO DE LISBOA "SALVO POR ANGOLA"



O transporte de mercadorias de Portugal para Angola, que se mantém aos mesmos níveis do ano passado, é uma das principais razões para que a movimentação de contentores no porto de Lisboa não esteja a registar a forte queda que se verifica nos principais portos mundiais, constata o Jornal de Negócios. Nos primeiros seis meses deste ano, a movimentação de TEU no porto de Lisboa caiu 7%, em forte contraste com Barcelona, por exemplo, que registou um recuo de 34% e Hamburgo de 47%. O sistema portuário nacional continua a ser liderado por Sines, que movimenta perto de 40% das cargas que são processadas nos portos portugueses. No ano passado, passaram pelo porto alentejano 25,15 milhões de um total de quase 64 milhões de toneladas de cargas contabilizadas pelas cinco maiores infra-estruturas portuárias nacionais. Leixões permanece no segundo lugar do "ranking", tendo fechado 2008 com "um novo valor histórico" - 15,635 milhões de toneladas, mais 700 mil face ao ano anterior.
Fonte: Cargo News.
De facto o motor de arranque das nossas Exportações, está a ser Angola.
São vários os navios que fazem escalas regulares: Leixões e Lisboa com destino Angola. A carga contentorizada bem como as cargas convencionais fazem crescer o volume das exportações para esse país em construção que é Angola.
Esperemos que o volume de carga se mantenha, as nossas exportações são motor de arranque para a nossa economia.

A aposta deve-se centralizar no apoio ás pequenas e médias empresas.
Exportações sinónimo de criação de emprego. Apostemos nelas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

FARÓIS

FAROL CABO DA ROCA
A construção deste farol, no ponto mais ocidental do continente Europeu, data de 1772. Do equipamento primitivamente instalado não nos chegou noticia, embora se tratasse por certo de um catóptrico fixo. Que a sua qualidade deixava a desejar, sabemo-lapor uma nota inserta no « Roteiro» de Franzini, segundo a qual este , tal como outros faróis, não se avistava às vezes a mais de 2 milhas de distância, « confundindo-se sempre com outra qualquer luz de terra ou do mar ».
Em 1865 o aparelho óptico era composto por dezasseis candeeiros de Argand com reflectores parabólicos e possuía um alcance de 16 milhas.
Na sessão de trabalho inaugural da Comissão de Faróis e Balizas, criada em 1881, exprimia-se já a conclusão de que « o farol catóptrico estabelecido na serra de Sintra sobre o Cabo da Roca, numa pequena torre quadrangular, não satisfaz de modo algum ao seu fim ». Preconizava-se, assim, a substituição integral doa que ali existia, salientando-se ainda a conveniência de se ligar aquele ponto por uma estrada.

O Almoçageme, o que « poderia acrescentar às belezas de Sintra mais uma que chamaria numerosa concorrência ».
Assinada por Fontes Pereira de Melo e Hintze Ribeiro, a proposta de lei nº.10-G, de 15 de Janeiro de 1883, que integrava o Plano Geral de Alumiamento e Balizagem, previa a instalação de um farol eléctrico no Cabo da Roca, produzindo luz cintilante branca, com um alcance luminoso de 38,5 e 16,5 milhas, respectivamente em estado médio e estado brumoso, o que só se concretizaria treze anos depois.
A 26 de Outubro de 1896 passaria finalmente a funcionar um aparelho catadióptrico de 0,60 metros de diâmetro, de luz branca cintilante com clarões de 2/3 de segundo, separados por eclipses de 3 segundos, efectuando uma rotação completa em 90 segundos. A fonte de iluminação de reserva era um candeeiro de petróleo de três torcidas, que se afirmava garantir um alcance próximo das 19 milhas.



O Aparelho óptico foi em 1940 substituído por outro de 4ª.ordem, grande modelo, de tipo aeromarítimo, oferecido ao governo português pelo vice-presidente da Administração da Sacor, Martin sain. Em 1943 viria a ser instalado em seu lugar um catadióptrico de 3ª ordem, grande modelo, dotado também de painés aeromarítimos, cujo alcance luminoso se canculava, exageradamente, em 42 milhas.
Em 1980 foi automatizado, por meio da instalação de sistemas alternativos que entram em funcionamento sem qualquer intervenção humana. O seu alcance luminoso é actualmente da ordem das 26 milhas.
Registe-se que entre 1917 e 1990 funcionou, num espaço anexo ao farol, uma instalação para a produção de gás acetileno, que haveria de servir de combustivél a alguns faróis, uma boa porção de farolins e quase todas as bóias luminosas.

Autor: J.Teixeira de Aguilar.

FOTOS CURIOSAS

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

FARÓIS

FARÓL NOSSA SENHORA DA LUZ
O mais remoto antepassado deste farol terá sido fundado em 1680, a expensas da irmandade de Nossa Senhora da Luz, na ermida do mesmo nome, « onde todas as noites se acende um farol », como consta no « Roteiro » de Franzini, de 1812. O edifício especialmente construído para o alojar data, porém de 1761.
A torre era quadrangular, construída de alvenaria e cunhais de cantaria, tudo caiado de branco, com uma varanda de ferro na parte superior, tendo uma altura de 19,26 metros e comunicando com algumas casas que serviam de alojamento para o faroleiro e família e de arrecadação e oficinas.
Parcialmente destruído por raio em 1814, recebeu um novo aparelho em 1817. Uma portaria de 1835 ordenada a reforma do farol, que passaria a ser de rotação e a cores. Esta modificação foi dirigida por António José da Silva, brigadeiro do Real Corpo de Engenheiros, e pelo maquinista Gaudêncio Fontana.
Em 1854 voltaria a ser de luz fixa de cor branca. Até 1865 manter-se-ia instalado um catóptrico formado por dezoito candeeiros de Argand, com reflectores parabólicos, distribuídos em seis grupos de três candeeiros cada, colocados no sentido vertical numa árvore circular de ferro com eixo de madeira girando em pontos de aço. Utilizando como combustível o azeite, com um consumo anual que rondava os 660 quilogramas, este dispositivo possuía um alcance luminoso de 9 milhas.
Pinho Leal, em Portugal Antigo e Moderno, refere a seu respeito: « O farol da Senhora da Luz não merece descrição, tanto pela mesquinhez do edifício, como pelo seu mau arranjo. Teve outrora luz de eclipse e de cores; hoje porém é fixa, mas deficiente ».
Depois de construída uma nova torre, de 15 metros de altura, foi em 1866 equipado com um aparelho lenticular de fresnel, que em 1913 se substituiria por um catadióptrico de 4ª ordem, de grupos de dois relâmpagos.
Veio a ser suprimido em 1926, quando da construção do farol de Leça da Palmeira.
Autor: J.Teixeira de Aguilar.

FOTO DO DIA

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

CMA CGM SEGUE A MAERSK NO AUMENTO DAS TARIFAS


Depois da Maersk, é agora a vez da CMA CGM anunciar aumentos dos preços dos serviços westbound entre a Europa do Norte e os Estados Unidos e Canadá. Os aumentos são de 400 dólares por TEU e 500 dólares por FEU, a praticar a partir de 1 de Setembro.O vice-presidente da CMA CGM DA América do Norte, Jean-Philippe Thenoz admitiu que "o negócio transatlântico é um dos nossos negócios chave, permitindo ao grupo assegurar a cobertura este-oeste global do negócio. A recuperação das percentagens é necessária para manter uma presença viável neste negócio e assegurar o melhor nível de serviços requerido pelos nossos clientes europeus e norte-americanos". No início da passada semana, a Maersk anunciou o aumento das taxas devido a estas terem descido até níveis insustentáveis, num valor igual ao agora fixado pela companhia francesa. Os últimos números da European Liner Association, mostram que as taxas em Abril de 2009 tinham caído 21% no eastbound e 26% no westbound em relação a Abril de 2008.
Fonte: Cargo News.
Nem sempre os aumentos de frete são indicadores de recuperação económica.
Precisamos urgentemente que a governação Obama prossiga com as reformas necessárias para que se faça o estímulo da Economia a nivél Mundial.

Relactivamente a Portugal, os estímulos económicos passam por ajudas suplementares as PME(S) elas são o motor de arranque para as nossas Exportações.


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

FOTOS CURIOSAS

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LOLA B - BOLUDA LINES - TENERIFE

(©) Images and text Copyrights; Imagem e texto com direitos: Antonio Saez - Tenerife

PORTO DE SINES E QUERCUS JUNTOS NA DEFESA DO AMBIENTE


A Administração do Porto de Sines e a Quercus assinaram recentemente um protocolo de cooperação no âmbito da defesa do ambiente e conservação da naturezaO principal objectivo é o de desenvolvimento de actividades conjuntas com vista à conservação da natureza e à defesa do ambiente, bem como a sua harmonização com um desenvolvimento sustentado.A cerimónia teve lugar nas instalações da APS, tendo as duas entidades assumido o comprometimento de prestar apoios técnico e pedagógico e desenvolver conjuntamente acções de interesse e alcance colectivos, no âmbito da educação ambiental, com maior incidência ao nível da comunidade escolar, bem como juntar esforços para o desenvolvimento de estudos ao nível da saúde pública e segurança alimentar; defesa do ambiente e da biodiversidade, entre outros. A APS tem vindo a adoptar uma política integrada de grande preocupação ambiental e de prevenção de riscos, traduzida em parcerias com diversas entidades públicas e privadas, que assume como um pilar indissociável da sua inserção social, económica e ambiental, na região e no País.
Porto de Sines recebe Embaixador da Ucrânia

O porto de Sines recebeu o Embaixador da Ucrânia em Portugal Rostyslav Tronenko, no passado dia 30 de Julho, numa visita em coordenação com a AIP e que teve como principal objectivo dar a conhecer as principais características geofísicas e valências do Porto de Sines.A comitiva foi recebida pela presidente da APS, Lídia Sequeira, que apresentou detalhadamente as principais características do porto de Sines, com especial enfoque nos factores de competitividade deste porto: águas profundas, mão-de-obra flexível, despacho electrónico, capacidade de expansão e a vasta área logística e adjacente. Rostyslav Tronenko teve ainda oportunidade de visitar a área portuária (terminais e zona de actividades logísticas), onde acompanhou o decorrer de várias operações portuárias.
Fonte: Cargo News

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FARÓIS


FARÓL CABO CARVOEIRO

Corria o ano de 1790 quando o farol do Cabo Carvoeiro, um dos mandados edificar pelo alvará com força de lei de 1 de Fevereiro de 1758, principiou a funcionar.
O "Roteiro" de Marino Miguel Franzini, publicado em 1812, descrevia assim a zona de implantação do farol:
" O Cabo Carvoeiro demora 17 milhas ao S 50º O do Faxa de S.Martinho, e é formado por uma ponta de rocha de mediana altura, cortada a pique, com uma pedra destacada pela parte de O., a que chamam a nau (vede o plano das Berlengas e Peniche). Um farol elevado está construído no alto deste cabo, que se acha em 39º 21',8 de lat., e 0º16',4 oc. A pequena distãncia do farol há uma bateria denominada da Vitória, por estar chegada à ermida do mesmo nome".
A primeira descrição pormenorizada da instalação que possuímos data de 1865 e é da autoria do capitão-de-fragata Francisco Maria Pereira da Silva, inspector dos faróis, que mais tarde viria a ser director-geral dos Trabalhos Geodésicos, Topográficos, Hidrográficos e Geológicos do Reino, entre 1874 e 1879.
A luz deste farol é branca e fixa, produzida por dezenas de candeeiros de Argand com reflectores parabólicos, dispostos alternadamente na árvore que tem cinco faces, mas só quatro iluminadas em grupos de quatro candeeiros cada uma, distribuídos em três ordens, sendo um na primeira, dois na segunda e um na terceira, com um alcance actualmente que pouco excederá as 9 milhas, como foi observado.


A lanterna aue abriga este aparelho tem 8,24m de altura, com oito faces de 1,67m de largo cada uma, havendo ao alto da cúpula um pára-raios e condutor, ambos mal dispostos.
Tanto a tiragem para o fumo como a ventilação dentro da lanterna não são boas, amontoando-se por estas causas, e talvez também por falta de limpeza, uma grande quantidade de fuligem na parte superior da lanterna e ainda am algumas vidraças superiores. O edifício, em que assenta a lanterna, é uma torre com quatro faces composta de três corpos, sendo o primeiro, a contar da base, uma pirâmide quadrangular truncada, e o segundo e terceiro dois paralelipípedos rectângulos com dimensões próximamente iguais, sobre o último dos quais há uma varanda ou cortina da cantaria que protegeda violência do vento e da chuva a parte inferior da lanterna. Esta torre é construída de alvenaria com cunhais de cantaria, e as paredes caiadas de branco sem azuleijos.
Junto a esta torre existem bons alojamentos para os faroleiros, oficinas e arrecadações, ainda que o depósito para azeite não esteja reservado como convinha, por ser na casa que dá entrada para este farol pelo lado sul, a qual tem dois tanques de pedra, levando, um, 30 almudes de azeite e o outro 32, além de duas talhas de folha-de-flandres, recebendo cada uma 18,5 almudes, ao todo 99 almudes ou 1678,05 litros.

Em comunicação com estas casas há uma igreja em ruínas , e paredes contíguas que indicam ter pertencido à sacristia e outras dependências daquela. Também se encontra ali uma cisterna para uso dos faroleiros. O estado de conservação deste farol deixa muito a desejar; as vidraças da lanterna pela parte de fora apresentam uma crusta tão aderente, e pela parte de dentro acham-se as ordens superiores e a cúpula tão impregnadas de fumo, que hão-de interceptar forçosamnte a emissão deste farol. É a esta circunstância, à falta de espelho nos reflectores e à pouca limpeza nas chaminés de vidro dos candeeiros, que se deve atribuir o pouco alcance que apresenta este farol (9milhas), ainda mesmo que haja durante toda a noite o devido cuidado na conservação da chama em todos os dezasseis candeeiros, o que não posso certificar. O serviço deste farol está a cargo unicamente de um faroleiro que ali existe, e que naturalmente por não poder desempenhá-lo cabalmente, entrega esta tarefa a algum dos oito flhos que tem em sua companhia.
Utilizou primitivamente o azeite como combustível, consumindo cerca de 2 268 quilogramas anuais. Na sessão inaugural da Comissão de Faróis e Balizas, em 28 de Julho de 1881, o engenheiro Castanheira das Neves formulava as seguintes observações relativamente ao farol do cabo Carvoeiro, reportadas ao ano de 1880: Encontra-se em mau estado a lanterna deste farol. A Ruína data do tempo em que o serviço respectivo se achava a cargo do Ministério da Marinha; não o ignoravam os diversos directores dos telégrafos e faróis, nem eu própio quando interinamente superintendi na extinta direcção. Creio, porém, que todos adiaram a solução da questão , esperando que superiormente se decidisse sobre o plano definitivo de alumiamento da costa.
Como, porém, a resolução da questão poderá ainda fazer-se esperar algum tempo e o projecto do farol, e sua execução e a montagem do aparelho podem demorar-se bastante, convém efectivamente atender-se à necessidade duma nova lanterna.
Determinada a ordem do farol, poderá encomendar-se a lanterna, aqui ou no estrangeiro, e porventura assentar-se ainda este ano ou no seguinte. Logo que a comissão haja definitivamente elaborado o plano geral, e que este tenha sido aprovado, convirá que o farol de que tratamos seja um dos primeiros a executar-se.


O Plano Geral de Alumiamento e Balizagem das Costas marítimas de Portugal e Ilhas Adjacentes, aprovado pela carta lei de 20 de Março de 1883, projectava para o Cabo Carvoeiro um farol de 3ª ordem, de luz fixa branca, iluminando um sector de 315º e com 17 milhas de alcance em estado médio; esclarecia-se que o faraol ficaria de luz fixa vermelha enquanto não se alterasse o do cabo Mondego, que à data era de luz fixa branca, mas se previa passar a ser de grupos de dois clarões brancos. Em 1886, dando-se execução a um projecto da autoria do engenheiro Policarpo Lima, optar-se-ia pela instalação, em nova lanterna, de um aparelho iluminante de 3ª ordem, provido de candeeiro de três torcidas, alimentado a petróleo, que lhe garantia um alcançe luminoso de 17 milhas, dotando-se simultaneamente o farol de uma nova lanterna. O consumo anual era de cerca de 1450 quilogramas de petróleo. na mesma data montou-se em edificio próximo um sinal sonoro. A óptica girante de 4ª ordem que ali se manteria até a988, inicialmente movida por macanismo de relojoaria, foi colocada no ano de 1923.
Á fonte luminosa, que era à data um bico a nivél constante alimentado a petróleo, sucederia em 1947 o gás e em 1952 a electricidade.
Em 1988 o farol foi automatizado , retirando-se então aquela óptica e instalando-se em seu lugar umpainel rotativo de ópticas seladas, funcionando a corrente contínua, que continha todos os sistemas de reserva das funções vitais.


Autor: J.Teixeira de Aguilar.

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Fonte: EC-Europe.
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