O grupo Tui poderá ver-se obrigado a recomprar mais de 33,3% da Hapag-Lloyd para viabilizar o negócio da venda da companhia marítima, de acordo com a imprensa germânica.
Nos termos do acordo assinado com o consórcio Albert Ballin, o grupo Tui venderá a Hapag-Lloyd por 4,5 mil milhões de euros e recomprará depois 33,3% da companhia por 700 milhões de euros. Acontece, porém, que o consórcio comprador está a sentir enormes dificuldades em reunir o capital necessário, o que, no limite, pode inviabilizar a operação.
O Royal Bank of Scotland, um dos previstos financiadores, foi entretanto nacionalizado e retirou-se do negócio; o HSH Nordbank, um dos membros do consórcio, está ele próprio em dificuldades, a necessitar de uma ajuda extraordinária dos dois estados alemães que o controlam; e mesmo Klaus Michael Kuhene, que à partida ficaria com 25,1%, estará agora interessado em reduzir a sua exposição.
Sempre de acordo com notícias vindas a público, os promitentes compradores terão sondado o grupo Tui no sentido de baixarem o preço. Sem sucesso, a avaliar pelas declarações do portas-voz do grupo, quando afirmou que o preço não seria renegociado.
O grupo Tui terá entretanto disponibilizado um crédito mais de mil milhões de euros para ajudar a Hapag-Lloyd a enfrentar os tempos difíceis por que passa o shipping. Mas o acordo ainda não está fechado. Quando a venda ficar concluída, a Hapag-Lloyd terá empréstimos no total de dois mil milhões de euros, incluindo 1.3 mil milhões transferidos da Tui.
Em aberto está ainda a possibilidade de a Tui recomprar mais do que os 33,3% da Hapag-Lloyd inicialmente acordados, na prática assumindo para si a diminuição das posições dos outros investidores. Resta saber até onde irá essa disponibilidade.
Apesar dos rumores, o grupo alemão mantém a expectativa de fechar a venda da Hapag-Lloyd até à apresentação dos seus resultados anuais, agendada para 25 de Março próximo.
Nos termos do acordo assinado com o consórcio Albert Ballin, o grupo Tui venderá a Hapag-Lloyd por 4,5 mil milhões de euros e recomprará depois 33,3% da companhia por 700 milhões de euros. Acontece, porém, que o consórcio comprador está a sentir enormes dificuldades em reunir o capital necessário, o que, no limite, pode inviabilizar a operação.
O Royal Bank of Scotland, um dos previstos financiadores, foi entretanto nacionalizado e retirou-se do negócio; o HSH Nordbank, um dos membros do consórcio, está ele próprio em dificuldades, a necessitar de uma ajuda extraordinária dos dois estados alemães que o controlam; e mesmo Klaus Michael Kuhene, que à partida ficaria com 25,1%, estará agora interessado em reduzir a sua exposição.
Sempre de acordo com notícias vindas a público, os promitentes compradores terão sondado o grupo Tui no sentido de baixarem o preço. Sem sucesso, a avaliar pelas declarações do portas-voz do grupo, quando afirmou que o preço não seria renegociado.
O grupo Tui terá entretanto disponibilizado um crédito mais de mil milhões de euros para ajudar a Hapag-Lloyd a enfrentar os tempos difíceis por que passa o shipping. Mas o acordo ainda não está fechado. Quando a venda ficar concluída, a Hapag-Lloyd terá empréstimos no total de dois mil milhões de euros, incluindo 1.3 mil milhões transferidos da Tui.
Em aberto está ainda a possibilidade de a Tui recomprar mais do que os 33,3% da Hapag-Lloyd inicialmente acordados, na prática assumindo para si a diminuição das posições dos outros investidores. Resta saber até onde irá essa disponibilidade.
Apesar dos rumores, o grupo alemão mantém a expectativa de fechar a venda da Hapag-Lloyd até à apresentação dos seus resultados anuais, agendada para 25 de Março próximo.
Fonte: Transportes & Negócios
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