sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SHORT SEA SHIPPING

Sustentabilidade foi a palavra-chave da 3ª Cimeira do Sector Marítimo, que juntou durante dois dias em Lisboa alguns players do sector. Como forma de contribuição para essa sustentabilidade, esteve em análise o papel que o short sea shipping pode assumir. "O futuro passa pelo transporte por via marítima", defendeu Belmar da Costa, director-executivo da Agência Portuguesa de Transporte Marítimo de Curta Distância.
Aveiro, nas palavras de Isabel Ramos, marketing manager da Administração do Porto de Aveiro, tem como objectivo para 2010 "conseguir uma linha de SSS", estando já a trabalhar com universidades para que isso venha a acontecer. Além disso, o porto planeia realizar dragagens para poder receber navios de maior calado. Já Vítor Caldeirinha, director de Desenvolvimento Estratégico e Logístico da Administração dos Portos de Setúbal e Lisboa, destacou o papel que a nova fábrica da Portucel/Soporcel pode ter na captação de novos tráfegos.
De Espanha, chegou o exemplo do porto de Vigo que concorreu já aos fundos Marco Polo para avançar com uma auto-estrada do mar entre Vigo, Nantes, Algeciras e Le Havre.
Ainda assim, apesar de todo o investimento que os portos têm feito no SSS, Brito da Silva, presidente do Conselho Estratégico de Transportes, lembrou que é preciso "fazer uma intensiva publicidade do que é este tipo de transporte, mas isto vai demorar muito tempo".
Leia mais sobre este e outros temas debatidos na Cimeira do IIR na próxima edição da revista CARGO.
Fonte: Cargo News

1 comentário:

Rui Amaro disse...

Tudo muito bem, muito lindo captar tráfegos do “SSS”, entre os portos Europeus, nomeadamente de e para os Ibéricos, mas sem qualquer sentido de xenofobismo, deve-se também incentivar e dar melhores condições aos estados ribeirinhos Europeus e aos seus armadores a lotar as suas unidades com tripulações nacionais ou pelo menos Europeias, sejam capitães, oficiais, mestrança e marinhagem, etc., em vez daquelas de certos países, que possuem uma reduzida formação, ou mesmo nenhuma, porque se assim não se proceder, a Europa tradicional marítima, como Portugal, começa a perder o “know-how”, que foi adquirido através dos tempos, e no nosso caso desde os tempos da escola de Sagres, e continuado com as capacitadas escolas náuticas, de marinhagem e pescas, especialmente das reconhecidas escolas Portuguesas, que ainda estão viradas para o mar, porque NAVEGAR É PRECISO!
Saudações maritimo-entusiásticas
Rui Amaro

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