O acordo político entre os dois maiores partidos espanhóis, que possibilitou ao executivo de Zapatero a apresentação do projeto da nova Lei de Portos, suscitou forte contestação dos cinco sindicatos (CC.OO., UGT, CIG, ELA e COORDINADORA) da estiva do país vizinho, que decidiram convocar greve em todos os portos de 22 a 25 de março, de 29 de março a 1 de abril e a partir do dia 5 de abril com carácter indefinido.
Os estivadores sustentam que o referido projeto pressupõe a supressão imediata de 1 500 postos de trabalho e que o modelo da sociedade de estiva que o acordo persegue perde a sua função "como garante da prestação do serviço portuário de estiva e da profissionalidade dos trabalhadores”, e que configura "um modelo sem viabilidade económica, sem atribuições e, em consequência, a extinguir”.
Fonte: Cargo News
4 comentários:
O ataque a esta dignissima e dura profissão está-se a espalhar pela europa inteira apenas com a vergonhosa intenção de encher os bolsos de meia duzia de artistas.
Mais um exemplo de como os governos se deixam moldar pelas intenções dos grupos economicos.
Espero que os nuestros hermanos lutem até ao fim sem vacilar.
Amigo Docker, convém nestes casos não ceder.
A Greve é justa e necessária.
A defesa dos postos de trabalho e a sua manutenção conforme ela está estipulada, não pode nem deve ser alterada.
Todos aqueles que tiveram Formação adequada na área, não podem nem devem ser substituidos por outros sem qualquer tipo de formação.
Saudações Marítimas
José Modesto
Amigo Modesto e quem nos lê!
É um mau sinal este atrevimento do Governo espanhol,atentando contra a dignidade dos Portuários,uma profissão única,apesar da opinião pública ter má impressão nossa.
Sabe o amigo quantas lutas os nossos pais travaram contra Governos e Patrões?Sabe pois.
Estou preparado como sempre estive,para a luta,e estou de acordo com as palavras do DOCKER.
São de facto oa grandes grupos económicos a funcionar.Isto não é de agora.Lembro que há dois ou três anos houve uma Grande Manifestação de Portuários frente ao Parlamento Europeu,contra a implementação de Leis que limitavam o nosso trabalho.Esse diploma não passou.
Penso que haverá cuidado no tratamento destas questões no nosso País porque somos poucos,a nível do Continente e Ilhas.
Os espanhóis vão lutar de certeza e de certeza que ao mínimo ruído,lá irá uma Delegação nossa.
Preocupa-me é a falta de Unidade Sindical em Portugal,motivado por interesses obscuros.
Enquanto durar "a promíscuídade" não há motivos para alarme.Fico por aqui,meus amigos.
Sadações Maritimas e Portuárias para todos quantos visitam o Blog do Modesto.
Augusto.
Aí temos um belo exemplo. Os colegas espanhois em unidade. Um dia também nós vamos precisar dela."SERÁ QUE SOMOS CAPAZES, num panorama Nacional?"
Os grupos empresariais tendem a unificar, é também essa a nossa única saída, vamos a isso.
Um abraço para José Modesto e para os colegas Portuários que comentaram.
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