O grupo Mota-Engil (GME) quer sextuplicar o volume de negócios nos próximos três anos em Cabo Verde, passando dos atuais 20 milhões de euros para 120 milhões, segundo Jorge Coelho. Entre os projetos que o GME tem em Cabo Verde está o da modernização do porto de Palmeira (foto), na ilha do Sal, no montante de 18,8 milhões de euros e cuja adjudicação foi garantida em dezembro de 2009, com prazo de execução de 12 meses.
Para a Enapor, autoridade portuária de Cabo Verde, a procura de soluções para a ampliação do porto da Palmeira tem sido uma das prioridades do governo de Cabo Verde que assinou com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) um empréstimo de 47 milhões de euros para a construção, numa primeira fase, de mais 120 metros de cais e uma rampa que permite o transporte horizontal, entre outras melhorias. A fase seguinte do projeto consiste na construção de uma bacia paralela à atual, com um cais de 150 metros e um quebra-mar e infra-estruturas e vias de acesso em terra, numa superfície total de nove hectares, a par dos 2,5 hectares já existentes.
Numa entrevista à agência Lusa na Cidade da Praia, onde se encontra desde quarta-feira, o presidente da Mota Engil sublinhou que o grupo português vai concorrer a "todos os concursos" de infra-estruturas e obras públicas no país, tendo já dado disso conhecimento ao Governo cabo-verdiano. “Cabo Verde transformou-se numa prioridade para o grupo. É um país estável, tem boa governação e tem grande potencial de desenvolvimento e de negócio", sublinhou Jorge Coelho, lembrando que a MEEC, criada em 2007, teve um volume de negócios em 2009 de 20 milhões de euros e que conta com 220 trabalhadores.
Jorge Coelho confirmou a notícia sobre os projetos em que o grupo pretende investir, "ou concorrer", entre eles a construção da estrada entre o aeroporto da Boavista e a localidade de Lacação, e os portos das ilhas do Fogo e da Brava.
Fonte: Cargo News
1 comentário:
Cada vez mais as nossas empresas estão a investir em Países como Angola,Cabo Verde,Moçambique.Não há outra alternativa,o mercado cá dentro está como se sabe.
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