O porto de Sines vai receber 332,2 milhões de euros (ME) de investimentos até 2013, avançou recentemente o jornal “Diário Económico”.
Entre os projectos previstos está a ampliação do molhe Leste. Para responder a este projecto, a Administração do Porto de Sines (APS) lançou, em Maio, o concurso público internacional para o desenvolvimento desta segunda fase, a qual representa um investimento de 40 milhões de euros. As propostas poderão ser entregues até dia 5 de Julho, sendo que a adjudicação da obra deverá acontecer em Novembro deste ano. As obras de construção arrancam no último mês do ano e terão a duração de 18 meses, estimando-se a sua conclusão no primeiro semestre de 2012.
Em declarações ao mesmo jornal, a presidente da APS, Lídia Sequeira, explica que o prolongamento em causa “realizar-se-á com o intuito multifactorial de garantir condições adequadas ao abrigo da agitação marítima de novos postos de acostagem, de proporcionar condições melhoradas de manobras de acesso e rotação aos navios de maiores dimensões, de incrementar a operacionalidade dos postos já existentes, cujas taxas de utilização têm vindo a crescer e de não condicionar a expansão futura de terminais portuários que se venham a criar a Sul do porto”.
Para além desta ampliação, a APS prepara três novos investimentos, com um valor total de 9,6ME. Um destes projectos é a reabilitação das áreas desafectadas da exploração de uma pedreira, outra será o desenvolvimento de sistemas operacionais de supervisão e segurança e o terceiro será o planeamento e controlo de operações marítimo-portuárias, incluindo a construção do Centro de Controlo Logístico e de Segurança. Este último projecto já se encontra em curso, prevendo-se o início das obras no final deste ano. As obras irão decorrer durante 2011 e 2012.
A juntar-se a estes projectos está a ampliação do terminal de gás natural liquefeito pela REN e do cais do Terminal XXI pela PSA Sines, no valor total de 180,4ME e de 78,5ME, respectivamente. Estão ainda em construção os tanques de paraxileno e ácido acético da Artenius, no valor de 22,5ME, e a plataforma logística de 1,2 ME da empresa Sitank.
Fonte: Logistica Moderna
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