sexta-feira, 19 de setembro de 2008

EXPANSÃO DO PORTO DE SINES


Expansão do porto de Sines marca o renascimento da cidade
“Sines volta a ser a terra das oportunidades e do progresso”, afirmou José Sócrates na cerimónia de lançamento da primeira pedra da expansão do porto de Sines. O primeiro-ministro considera que, após este projecto e os investimentos nas petroquímicas, fica ultrapassado “o síndroma de Sines”. O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, referiu o “final da visão catastrófica do elefante branco sem futuro” que era a cidade.
Mário Lino afirmou que este projecto, “o maior investimento da história do porto de Sines”, faz parte da “visão marítimo-portuária” do governo, que permite encarar o futuro com “confiança”. Segundo o ministro, este porto “é uma fonte de emprego, que desenvolve a actividade económica”. Para José Sócrates, este é um investimento “muito importante para a economia portuguesa”, porque traz-lhe “um valor acrescentado e moderniza-a”. O primeiro-ministro revelou que também deve ser feito um “investimento público que siga o privado”, referindo-se às obras de melhoramento das infra-estruturas e das acessibilidades.

Segundo as explicações de Jorge de Almeida, da administração da concessionária PSA, a expansão do terminal consiste “no prolongamento do cais, num terrapleno e na compra de gruas maiores”, num investimento avaliado entre 70 a 80 milhões de euros. Este projecto, que deverá ficar concluído no final de 2009, irá “duplicar a capacidade do terminal XXI”, respondendo ao aumento do tráfego de contentores e permitir ao país “concorrer com os outros portos de primeira linha”.
Jorge de Almeida revelou que Portugal tem “uma quota pequena no mercado ibérico de movimentação de contentores”, uma vez que não existem portos para “navios de grande dimensão”. Com a expansão do porto de Sines, o país fica em “pé de igualdade com os espanhóis e os europeus”, até porque este é o “primeiro porto de escala europeia após Singapura”. Além disso, o cais é “um factor de competitividade que permite investimentos como o da Repsol” e que lhe permite ser “um centro de distribuição para as empresas ibéricas”.
Informação colhida através de / Text Copyrights: www.setubalnarede.pt

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