segunda-feira, 1 de setembro de 2008

NAUFRÁGIO - JAKOB MAERSK




Nome: Jakob Maersk
Data de Naufrágio: 29 de Janeiro de 1975
Local: Entrada do Porto de Leixões- Portugal
Navio: Petroleiro de 84000 toneladas
Data de construção: 1966
Bandeira: Dinamarquesa
Carga: Crude

No dia 29 de Janeiro de 1975, ás 12:30h, o petroleiro Jakob Maersk, enquanto tentava entrar no Porto de Leixões, embateu numa rocha. Segundos após o embate deu-se uma explosão na casa das máquinas, o petroleiro incendiou-se e partiu-se em três.

As zona central e a popa afundaram-se quase de imediato tendo a proa ficado a flutuar, a qual viria dar à costa dias depois tendo lá ficado durante anos. As explosões partiram todos os tanques e reservatórios do petroleiro, tendo o crude ficado espalhado por uma grande extensão. Uma parte do crude ardeu enquanto que a restante veio dar à costa. Durante alguns dias, chamas do crude que ardia tinham mais de 100m de altura e o céu do Porto ficou escurecido pela grande nuvem de fumo preto.
Lembro-me perfeitamente, já que aquando do sucedido, houve paragem nas aulas e o meu Pai que se encontrava a trabalhar no Molhe Sul (navio bacalhoeiro), deslocou-se á escola na altura (Palácio Visconde de Trovões) veio ter comigo, seguimos de imediato para a praia de Matosinhos para vêrmos o " espectáculo ".

3 comentários:

Palita disse...

lembro-me perfeitamente desse acontecimento. Estou aqui na Dinamarca ha 30 anos e sabia que era uma barco Dinamarquês. lembro-me das praias no Porto terem ficado totalmente arrasadas, e tenho a certeza que tivesse sido ao contrario e tivesse sido um barco Português aqui na Dinamarca, isso teria sido um escândalo a nível mundial, mas como era o pobre Porto, nem sei se tiveram de indemnizar ao se deixaram para lá.

Pedro disse...

Neste dia , estava no electrico para assistir às aulas no Garcia da Horta , onde no Castelo do Queijo, ouvi a explosao e os primeros fumos a sair do barco.

Sebastiao Silvano disse...

Desde que foi tudo controlado do naufrágio, ainda hoje não se sabe se o país foi indemenizado pelos danos causados. É preciso lembrar que nos dias de hoje as praias não são as mesmas que já foram. S efosse na Holanda o naufrágio teria sido uma batalha juridica até ganharem o processo. Infelizmente ainda somos um país pequeno.

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