O Ministério dos Transportes Angolanos decretou recentemente que, devido à situação de congestionamneto no porto de Luanda, alguns navios fossem desviados para o porto do Lobito. No caso das cargas serem despachadas neste porto, cabe aos importadores assegurar o seu transporte entre Lobito e Luanda.Rogério Alves Vieira, presidente executivo da Associação dos Transitários de Portugal, APAT, refere à Logística Moderna que a situação está “contemplada na regulamentação internacional do transporte de mercadorias por mar, permitindo que o armador desvie para o porto que não o de destino, em caso de congestionamento”. Nestes casos, o custo da colocação da mercadoria no destino real fica por conta do carregador. Este responsável lamenta que “os armadores não tenham divulgado a informação, iludindo os carregadores”.Uma vez que o mercado angolano assume um peso considerável no volume de negócios nacional, o presidente executivo da APAT considera que ou não se envia carga para Angola ou “envia-se para o único sítio que poderá ter viabilidade”.Para fazer face ao congestionamneto no porto de Luanda, Sílvio Vinhas, presidente do Conselho de Administração do porto comercial de Luanda, garantiu recentemnete que serão criados centros logísticos de tratamento de mercadorias portuárias e três portos secos.Segundo Rogério Alves Vieira, a juntar ao problema do congestionamento portuário angolano, há o aperto de transferências por parte do Banco Comercial de Angola, que tem de autorizar todas as transferências acima de 100.000 dólares, quando antes só o fazia com quantias superiores a 500.000 dólares. Um dos contratempos provocados por esta situação e apontados por Rogério Alves Vieira é que o “exportador vai ter mais dificuldade em receber o dinheiro”.
Fonte: Logistica Moderna
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