O Porto Comercial de Cabinda ganhou, nos últimos quatro anos, a capacidade de manusear anualmente, uma média de 280.000 toneladas de carga diversa, fruto do investimento realizado, informou sexta-feira, o seu director-geral, Lobo do Nascimento. O responsável do porto de Cabinda fez estas declarações na cidade do Lobito, onde participou no conselho alargado do Ministério dos Transportes, tendo referido que antes donvestimento, que permitiu a aquisição de equipamentos de ponta, o Porto de Cabinda manuseava em média 50 mil toneladas de mercadoria por ano. A ampliação da área para a descarga, segundo o responsável, de 19 mil metros quadrados para 55 mil metros quadrados também constitui um dos elementos essenciais que está a favorecer o trabalho portuário. Lobo do Nascimento disse que a unidade portuária já tem espaço para atracagem de navios de seis metros de calado, facto que está a permitir a descarga de maior quantidade de mercadoria, ao invés de optar pelo porto de Ponta Negra, República do Congo. A título de exemplo, adiantou que a instituição vai receber no próximo dia dia 27 de Dezembro um navio brasileiro de cinco metros e meio de calado e 135 metros de comprimento. Para Lopo do Nascimento, a atracagem de um navio brasileiro, de grande calado, vai marcar a história do porto de Cabinda, justificando assim os investimentos feitos pelas autoridades. O aumento da produção e das receitas resultou também na melhoria das condições dos 310 trabalhadores. “Fruto das boas políticas e uma “saúde financeira regular, temos no Porto de Cabinda uma força de trabalho nova e de qualidade, correspondendo ao actual nível de exigências da empresa”, salientou o director-geral. Lobo do Nascimento acrescentou que em função do grande movimento de navios que atracam no recinto com mercadorias destinadas à quadra festiva, a empresa está a funcionar das 7 às 22 horas.O Porto de Cabinda tem no seu todo um leque de infra-estruturas que servem a empresa na prestação de serviços aos seus clientes.A ponte cais, cuja construção data de 1953, foi reabilitada pela Damem Shippyard no ano de 2004, e o seu tempo de vida útil foi estimado para três a cinco anos. Feita em estacas metálicas porticadas e travadas por vigas metálicas, com vigamento em madeira e pavimento igualmente em madeira, tem uma frente acostável de 124 metros, com calado de quatro metros ao “Zero Hidrográfico” e comporta a atracação de navios de três a cinco mil toneladas de carga.
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