O porto de Setúbal recebeu, no dia 23 de Outubro, no Terminal Multiusos da Zona 1, concessionado à Tersado, o navio "Silves", do armador nacional Naveiro - Transportes Marítimos, Lda., agenciado pela Guinave - Sociedade de Navegação Guimarães, Lda., naquela que foi a escala inaugural desde os estaleiros de construção em Marín, Espanha. Registado na Madeira, o "Silves" é o mais recente navio da frota da Naveiro (o segundo de uma série de cinco novos navios que se vêm juntar à actual frota da Naveiro), tem 89,50 metros de comprimento e 2 956 TB (Toneladas Brutas). Aportou em Setúbal para carregar cerca de 3 700 toneladas de pasta para papel da Portucel, zarpando do porto, no dia 24 de Outubro, rumo à Alemanha.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News
2 comentários:
Caro Modesto
Ora aí temos uma empresa do Shortsea Shipping, que parece querer com que Portugal volte ao mar, e não estando à espera de Simplexes e outros sistemas, também pouco lhe adiantava se estivesse à espera de ajudas governamentais. È que dos discursos dos n/ governantes só se houve a expressão “Portugal é um país de marinheiros, tem de voltar ao mar” mas não passam disto. O Narciso Miranda e o Portas na altura, que estiveram no governo, quiseram dar um certo alento à Marinha Mercante, mas saíram e lá se foi tudo por água abaixo. A Naveiro foi formada em 1969, por empresários de Aveiro e possuía dois navios do tráfego costeiro, Litoral e Naveiro. Mais tarde foi adquirida pelo grupo Guimarães, e compraram o Maria Irene, e ai pela década de 80, viraram-se para o Shortsea Shipping convencional. Em 1990 já possuía três navios rio-mar e daí para diante foi sempre a adquirir novas unidades, algumas construídas na Figueira da Foz e protótipos de invenção nacional. A sua frota, actualmente é constituída por nove unidades, fora as fretadas, e tem em construção mais cinco e de maior deslocamento. Infelizmente construídas no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, parece devido ao financiamento ser estrangeiro, porque a banca nacional, também não está muito vocacionada para financiamento de navios, (se calhar só financiam imóveis, e depois surge, o que se tem visto). A Naveiro tem-se candidatado ao Programa Marco Pólo, o que ajuda bastante. Os seus navios também utlizam bandeiras de conveniência, mas isso é o menos. Olha nos anos 70, atendi o p. contentores Eagle, bandeira Vanuatu. Nem o capitão sabia onde ficava Vanuatu.
A Naveiro, como a Port Line e a Transinsular, que também têm sido bem sucedidas, deparam-se com a falta de pessoal de mar, e como tal têm de recrutar tripulações estrangeiras, porque hoje em dia, os jovens parece não quererem ir para o mar, também não há incentivos e a Escola Náutica Infante D. Henrique parece que vai acolher uma Fundação qualquer. Isto só de Loucos!
Vou ficar por aqui, senão ocupo o Blogue José Modesto, todo.
Mais um abraço
Rui Amaro (Navios à Vista).
E em 2012 acabou a NAVEIRO.
Acabaram de ser afastados pelo IPTM do uso da bandeira.
Dividas, ordenados em atraso, problemas de segurança, etc.
Finito.
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