Sines, Setúbal, 13 Nov (Lusa) - O administrador delegado da PSA Sines, Jorge d'Almeida, reafirmou hoje, em declarações à agência Lusa, o empenho da concessionária de Singapura em prosseguir o desenvolvimento do terminal de contentores daquele porto alentejano, independentemente da crise internacional.
A segunda fase da ampliação do Terminal XXI arrancou em Setembro com a colocação simbólica da primeira pedra das obras, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, José Sócrates.
Num contexto de crise financeira internacional, Jorge d'Almeida fez questão de sublinhar a aposta da PSA em Sines, cujo terminal de contentores deverá duplicar a sua capacidade para 800.000 TEU's (medida de contentores de 20 pés) anuais até Dezembro de 2009.
"Queremos reafirmar o desenvolvimento do Terminal XXI, não obstante a evolução negativa do mercado e o facto de que vários projectos estão a ser postos em questão e estão a ser travados devido à crise global que está a afectar o comércio internacional", salientou o responsável.
De acordo com o administrador delegado da PSA, os trabalhos de construção civil e os concursos para aquisição de equipamento respeitantes à ampliação do terminal "estão a avançar a bom ritmo", prevendo-se que, a partir de Abril do próximo ano, "já seja possível acostar simultaneamente dois navios".
"Poderemos também receber navios da última geração, de 14.000 TEU's e 16 metros de calado, integrando assim um grupo muito restrito de portos europeus", frisou.
Dependendo da evolução do mercado durante os próximos doze meses, é de admitir ainda, segundo Jorge d'Almeida, que "a capacidade do terminal possa ser aumentada para 1,2 milhões de TEU's já em 2011".
Reunido pela primeira vez em Portugal em Outubro passado, o Conselho Superior da PSA Europa (empresa-mãe da PSA Sines) avaliou o progresso do Terminal XXI e as suas perspectivas de desenvolvimento a curto e médio prazo, tendo em conta o cenário de crise.
"Não obstante a crise financeira que nos obriga a reanalisar, e nalguns casos a suspender, vários projectos de investimento, é-nos grato reafirmar a nossa decisão de expandir o Terminal XXI", declarou na altura o presidente do Conselho Superior, Jan Erlund.
O investimento na ampliação da infra-estrutura está avaliado em 69 milhões de euros, a juntar a 40 milhões de euros de investimento público.
Com as novas obras, o cais do terminal acrescentará 100 metros aos actuais 380 metros. Em 2011, esta extensão poderá alongar-se até aos 730 metros.
A PSA está também a fazer um investimento de cinco milhões de euros no alargamento e modernização do terminal ferroviário, que passará a ter mais duas vias ferroviárias, substituindo ainda os actuais reach stackers por gruas dedicadas, para manusear as cargas dos comboios.
Comentando o projecto previsto para o terminal de contentores de Lisboa, Jorge d'Almeida lembrou que "se algum dia se decidir que faz sentido fechar o terminal da Liscont, há capacidade plena em Sines para poder ajudar a resolver a situação".
"Estamos muito à vontade nesse campeonato, porque Sines é o único porto em Portugal que permite que os navios de 9.500 TEU's, de última geração, entrem. Em Lisboa, não entram, porque é fisicamente impossível passar com um navio destes pelo canal", afirmou.
A segunda fase da ampliação do Terminal XXI arrancou em Setembro com a colocação simbólica da primeira pedra das obras, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, José Sócrates.
Num contexto de crise financeira internacional, Jorge d'Almeida fez questão de sublinhar a aposta da PSA em Sines, cujo terminal de contentores deverá duplicar a sua capacidade para 800.000 TEU's (medida de contentores de 20 pés) anuais até Dezembro de 2009.
"Queremos reafirmar o desenvolvimento do Terminal XXI, não obstante a evolução negativa do mercado e o facto de que vários projectos estão a ser postos em questão e estão a ser travados devido à crise global que está a afectar o comércio internacional", salientou o responsável.
De acordo com o administrador delegado da PSA, os trabalhos de construção civil e os concursos para aquisição de equipamento respeitantes à ampliação do terminal "estão a avançar a bom ritmo", prevendo-se que, a partir de Abril do próximo ano, "já seja possível acostar simultaneamente dois navios".
"Poderemos também receber navios da última geração, de 14.000 TEU's e 16 metros de calado, integrando assim um grupo muito restrito de portos europeus", frisou.
Dependendo da evolução do mercado durante os próximos doze meses, é de admitir ainda, segundo Jorge d'Almeida, que "a capacidade do terminal possa ser aumentada para 1,2 milhões de TEU's já em 2011".
Reunido pela primeira vez em Portugal em Outubro passado, o Conselho Superior da PSA Europa (empresa-mãe da PSA Sines) avaliou o progresso do Terminal XXI e as suas perspectivas de desenvolvimento a curto e médio prazo, tendo em conta o cenário de crise.
"Não obstante a crise financeira que nos obriga a reanalisar, e nalguns casos a suspender, vários projectos de investimento, é-nos grato reafirmar a nossa decisão de expandir o Terminal XXI", declarou na altura o presidente do Conselho Superior, Jan Erlund.
O investimento na ampliação da infra-estrutura está avaliado em 69 milhões de euros, a juntar a 40 milhões de euros de investimento público.
Com as novas obras, o cais do terminal acrescentará 100 metros aos actuais 380 metros. Em 2011, esta extensão poderá alongar-se até aos 730 metros.
A PSA está também a fazer um investimento de cinco milhões de euros no alargamento e modernização do terminal ferroviário, que passará a ter mais duas vias ferroviárias, substituindo ainda os actuais reach stackers por gruas dedicadas, para manusear as cargas dos comboios.
Comentando o projecto previsto para o terminal de contentores de Lisboa, Jorge d'Almeida lembrou que "se algum dia se decidir que faz sentido fechar o terminal da Liscont, há capacidade plena em Sines para poder ajudar a resolver a situação".
"Estamos muito à vontade nesse campeonato, porque Sines é o único porto em Portugal que permite que os navios de 9.500 TEU's, de última geração, entrem. Em Lisboa, não entram, porque é fisicamente impossível passar com um navio destes pelo canal", afirmou.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário